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EUA confirmam que míssil de Pyongyang era intercontinental e pedem reunião urgente à ONU

O míssil balístico norte-coreano voou mais tempo do que qualquer outra prova de mísseis realizada até agora, um total de 37 minutos, o que implica que o regime de Kim Jong-un poderia ter a capacidade de atacar o Alasca.

05 de Julho de 2017 às 00:13
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A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley, solicitou uma reunião urgente ao Conselho de Segurança, para esta quarta-feira, para discutir o lançamento de mais um míssil balístico intercontinental pela Coreia do Norte.

 

O pedido foi comunicado no Twitter pelo porta-voz da Missão dos Estados Unidos na ONU, Jonathan Bachtel, que adiantou que Haley também solicitou ao embaixador chinês junto da ONU, Liu Jieyi, que este mês preside ao Conselho de Segurança, que mantenha essa sessão de emergência "aberta".

 

Os Estados Unidos confirmaram na terça-feira que o projéctil lançado segunda-feira pela Coreia do Norte foi um míssil balístico intercontinental, o primeiro com estas características que Pyongyang logra lançar com êxito.

 

O míssil balístico voou mais tempo do que qualquer outra prova de mísseis realizada até agora, um total de 37 minutos, o que implica que o regime de Kim Jong-un poderia ter a capacidade de atacar o Alasca.

Entretanto, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, denunciou "a nova escalada da ameaça" norte-coreana e lembrou que os Estados Unidos "jamais aceitarão" a ameaça de "uma Coreia do Norte com armas nucleares".

 

"Os Estados Unidos condenam veementemente o lançamento pela Coreia do Norte de um míssil intercontinental" e alertam para o facto de o míssil poder levar uma ogiva nuclear, salienta no mesmo comunicado.

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