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Guterres condena vivamente "escalada perigosa" com míssil da Coreia do Norte

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou vivamente o disparo pela Coreia do Norte de um míssil balístico apresentado por Pyongyang como um míssil intercontinental.

reuters
05 de Julho de 2017 às 01:04
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"Esta acção é uma nova violação das resoluções do Conselho de Segurança e constitui uma escalada perigosa", declarou Guterres em comunicado. Os "dirigentes (de Pyongyang) devem evitar outras ações provocatórias e submeteram-se integralmente às suas obrigações internacionais", acrescentou o secretário-geral.

 

O Conselho de Segurança da ONU deverá reunir-se de urgência esta quarta-feira, tendo em cima da mesa a questão coreana, após o pedido feito pelos Estados Unidos à China, que preside àquele órgão este mês.

 

Relativamente aos pontos de vista divergentes de Pequim e de Washington sobre o dossier norte-coreano, Guterres insistiu na importância de manter a unidade da comunidade internacional, face a este sério desafio".

 

A China é favorável às negociações entre a Coreia do Norte e a comunidade internacional, sujeitas ao desmantelamento por Pyongyang do seu arsenal nuclear, enquanto os EUA mantém que Kim Jong-un e o seu regime devem desde já cessar totalmente os testes de mísseis e os testes nucleares.

 

O míssil balístico lançado terça-feira pela Coreia do Norte voou mais tempo do que qualquer prova de mísseis norte-coreanos levada a cabo até agora, 37 minutos, o que implica que o regime de Kim Jong-un poderia ter a capacidade de atacar o Estado do Alasca.

 

É a primeira vez que Pyongyang logra lançar um míssil com estas características de forma aparatosa, enquanto o Pentágono continua a investigar este lançamento para ter uma análise mais detalhada do ensaio, o 11.º este ano e o primeiro desde 8 de Junho, o qual chegou a voar por 30 minutos.

 

Este novo lançamento já foi condenado por vários países e pela Organização das Nações Unidas, que vai reunir quarta-feira o Conselho de Segurança para analisar a questão e alegadamente impor novas sanções à Coreia do Norte.

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