Notícia
Linhas de crédito para empresas com spreads entre 1% e 1,5%
O primeiro-ministro revelou as condições das linhas de crédito de 3 mil milhões de euros que serão concedidas para dar liquidez às empresas: spread varia entre 1 e 1,5% consoante a maturidade, que irá até quatro anos. Garantia de Estado não serão de 100%.
As linhas de crédito de três mil milhões de euros lançadas pelo Governo para dar garantias de liquidez às empresas durante a pandemia de covid-19 vão ter spreads entre 1% e 1,5%, consoante a maturidade do empréstimo.
O anúncio das linhas de crédito, num total de 3 mil milhões de euros, com garantia de Estado já tinha sido feito pelo Governo na semana passada, mas faltava ainda saber as condições envolvidas - o que estava a causar preocupação junto dos patrões.
Numa entrevista à TVI nesta segunda-feira, 23 de março, o primeiro-ministro revelou algumas dessas condições: as empresas que recorram a estas linhas de crédito vão ter de pagar um spread que varia entre 1% e 1,5%, consoante a maturidade do empréstimo, que poderá ir até quatro anos (com um ano de carência).
A garantia dada pelo Estado não incidirá sobre a totalidade do capital, variando antes entre os 80% e os 90%, disse António Costa.
"Tendo condições especiais, estas linhas de crédito foram sujeitas a autorização da Comissão Europeia", explicou o chefe de Governo, adiantando que foi Bruxelas quem definiu que uma parte do risco do crédito fosse assumido belos bancos, para que "não utilizem estas verbas para refinanciar o crédito malparado que lá têm".
O anúncio das linhas de crédito, num total de 3 mil milhões de euros, com garantia de Estado já tinha sido feito pelo Governo na semana passada, mas faltava ainda saber as condições envolvidas - o que estava a causar preocupação junto dos patrões.
A garantia dada pelo Estado não incidirá sobre a totalidade do capital, variando antes entre os 80% e os 90%, disse António Costa.
"Tendo condições especiais, estas linhas de crédito foram sujeitas a autorização da Comissão Europeia", explicou o chefe de Governo, adiantando que foi Bruxelas quem definiu que uma parte do risco do crédito fosse assumido belos bancos, para que "não utilizem estas verbas para refinanciar o crédito malparado que lá têm".