As empresas só vão poder aceder às linhas de crédito para ter liquidez durante a crise provada pela pandemia do novo coronavírus se mantiverem os postos de trabalho, definiu o Governo nesta sexta-feira, 20 de março.

"Aprovámos um conjunto de linhas de crédito que serão acessíveis às empresas sob condição de manutenção de emprego", especificou o primeiro-ministro, em conferência de imprensa após um Conselho de Ministros.

Na sua intervenção, António Costa repetiu a intenção de dar às empresas a liquidez necessária para que possam manter postos de trabalho. "Os postos de trabalho não podem desaparecer", defendeu.

"Queremos evitar a todos o custo os despedimentos. E a condição que pomos nas linhas de crédito para as empresas (…) é continuar a manter os seus postos de trabalho apesar das condições difíceis. Não pode haver despedimentos. Essa é a contrapartida que exigimos", esclareceu depois o chefe de Governo.

"É absolutamente razoável que se exija", defendeu.

António Costa anunciou ainda que as linhas de crédito de 3 mil milhões de euros aprovadas pelo Governo serão alargados a "outros setores de atividade económica, como o comércio", que inicialmente não estavam abrangidos.

(Notícia atualizada)