Notícia
Indicador do Banco de Portugal antecipa desaceleração da economia em Abril
O indicador do Banco de Portugal que mede o estado corrente da actividade económica no país está há oito meses em queda.
A desilusão do PIB no primeiro trimestre deste ano poderá continuar no segundo trimestre. Pelo menos os sinais não são bons. O indicador do Banco de Portugal que mede o pulso da economia a cada momento antecipa uma nova desaceleração da actividade económica em Abril, atingindo um mínimo de Outubro de 2016.
"Em Abril, o indicador coincidente mensal para a actividade económica manteve a trajectória descendente iniciada em Setembro de 2017", destaca o Banco de Portugal na informação estatística divulgada esta sexta-feira, dia 18 de Maio. Esta evolução corrobora os dados do indicador de actividade económica do Instituto Nacional de Estatística (INE) que está há cinco meses consecutivos em queda.
Em Abril, o indicador do Banco de Portugal registou um crescimento homólogo de 1,8%, o mais baixo em ano e meio. É preciso recuar a Outubro de 2016 para ver uma variação semelhante, o que pode indiciar uma desaceleração mais acentuada do que a prevista dado que em 2016 a economia cresceu 1,6%.
Este indicador do banco central permite, através da agregação de vários indicadores de conjuntura, medir de forma rápida o estado corrente da actividade económica no país. Contudo, este indicador não se destina a reflectir em cada momento a evolução do PIB da mesma forma como o INE divulga a cada trimestre.
A taxa média de variação do indicador desde o início do ano (ou seja, de Janeiro a Abril) é de 2,1%, exactamente o valor registado pelo PIB no primeiro trimestre, em comparação homóloga, um número que desiludiu face às expectativas.
"Em Abril, o indicador coincidente mensal para a actividade económica manteve a trajectória descendente iniciada em Setembro de 2017", destaca o Banco de Portugal na informação estatística divulgada esta sexta-feira, dia 18 de Maio. Esta evolução corrobora os dados do indicador de actividade económica do Instituto Nacional de Estatística (INE) que está há cinco meses consecutivos em queda.
Este indicador do banco central permite, através da agregação de vários indicadores de conjuntura, medir de forma rápida o estado corrente da actividade económica no país. Contudo, este indicador não se destina a reflectir em cada momento a evolução do PIB da mesma forma como o INE divulga a cada trimestre.
A taxa média de variação do indicador desde o início do ano (ou seja, de Janeiro a Abril) é de 2,1%, exactamente o valor registado pelo PIB no primeiro trimestre, em comparação homóloga, um número que desiludiu face às expectativas.