A bolsa de Lisboa fechou em alta esta sexta-feira, contrariando as quedas da maioria das praças europeias, numa sessão ainda marcada pela escalada da guerra comercial EUA-China.  

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 1,81% para 6.520,48 pontos, com 13 dos seus 15 títulos no verde. Contudo, a subida não foi suficiente para travar as quedas da semana numa fase muito volátil para as bolsas, com o PSI a descer cerca de 1,7%.     

O grupo EDP contribuiu decisivamente para que o índice registasse o melhor desempenho a nível europeu. A EDP Renováveis liderou os ganhos, com uma subida de 5% para 7,46 euros, seguida da casa-mãe EDP, que ganhou 4,01% para 3,063 euros.

A EDP anunciou esta sexta-feira que o programa de recompra de ações próprias, anunciado a 28 de fevereiro de 2025 e que previa a aquisição de até 100 milhões de euros, foi totalmente executado até 8 de abril de 2025, antes do final do prazo de três meses que estava previsto (até ao final do mês de maio), a um preço médio por ação de 3,0853 euros, avançou a elétrica ao Negócios.

Na quinta-feira, os acionistas da EDP aprovaram em assembleia-geral a distribuição de 836,8 milhões de euros em dividendos. 

Ainda com ganhos robustos, o BCP ganhou 1,98% para 0,5246 euros, numa sessão em que arrancou a temporada de resultados da banca norte-americana, com resultados considerados positivos.

Seguiram-se na tabela de ganhos as papeleiras Navigator e Altri, que ganharam 1,69% para 3,24 euros e 1,32% para 6,06 euros, respetivamente.       

O retalho apresentou subidas mais moderadas, com a Jerónimo Martins a subir 0,70% para 20,02 euros e a Sonae a ganhar 0,79% para 1,018 euros.

Já a Galp conseguiu fechar ligeiramente acima da linha de água, subindo 0,04% para 12,72 euros num dia de valorização moderada dos preços do petróleo. 

Os CTT foram a única cotada a fechar no vermelho, com uma desvalorização de 0,15% para 6,65 euros.