Notícia
PIB português desilude e abranda para 2,1%
A economia portuguesa está a abrandar e nos primeiros três meses do ano desiludiu face às expectativas. Exportações tiveram desempenho fraco e consumo privado abrandou. Investimento melhorou ligeiramente.
A economia portuguesa cresceu 0,4% nos primeiros três meses do ano, quando comparado com o final de 2017. Face ao primeiro trimestre de 2017, o crescimento do PIB foi de 2,1%. Os dados correspondem à primeira estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) e foram publicados esta terça-feira, 15 de Maio.
A expectativa dos analistas consultados pela Bloomberg apontava para um crescimento em torno de 0,6% em cadeia, e de 2,3% em termos homólogos, pelo que os números publicados esta manhã desiludiram. Ainda assim, olhando para o crescimento face aos últimos três meses de 2017, Portugal conseguiu equiparar o ritmo dos parceiros europeus, cuja média foi também de 0,4%.
O abrandamento do crescimento já era antecipado pelos analistas. Aliás, tal como contou o Negócios, entre os peritos do Ministério das Finanças já se admitia que o PIB do primeiro trimestre pudesse ficar aquém da maioria das expectativas, já que entre Janeiro e Março as exportações tiveram um desempenho desfavorável e que o período em análise está prejudicado por questões de calendário.
Esta manhã, o INE confirma que "a procura externa líquida registou um contributo mais negativo, em resultado da desaceleração mais acentuada das Exportações de Bens e Serviços que a registada nas Importações de Bens e Serviços."
Já no que toca ao contributo da procura interna, este estabilizou, tendo-se verificado "uma ligeira desaceleração do consumo privado, enquanto o investimento apresentou um crescimento ligeiramente mais acentuado". Esta pequena melhoria do investimento esteve relacionada com a variação de existências e foi influenciada por um efeito na base de comparação.
A expectativa será agora perceber se o crescimento dos próximos trimestres compensará o arranque fraco do ano, permitindo atingir, ainda assim, a meta de crescimento para o conjunto do ano de 2,3%. Esta manhã, a Moody's divulgou um relatório sobre Portugal onde antecipa um crescimento de apenas 2,1% este ano.
(Notícia actualizada às 10:00)
A expectativa dos analistas consultados pela Bloomberg apontava para um crescimento em torno de 0,6% em cadeia, e de 2,3% em termos homólogos, pelo que os números publicados esta manhã desiludiram. Ainda assim, olhando para o crescimento face aos últimos três meses de 2017, Portugal conseguiu equiparar o ritmo dos parceiros europeus, cuja média foi também de 0,4%.
Esta manhã, o INE confirma que "a procura externa líquida registou um contributo mais negativo, em resultado da desaceleração mais acentuada das Exportações de Bens e Serviços que a registada nas Importações de Bens e Serviços."
Já no que toca ao contributo da procura interna, este estabilizou, tendo-se verificado "uma ligeira desaceleração do consumo privado, enquanto o investimento apresentou um crescimento ligeiramente mais acentuado". Esta pequena melhoria do investimento esteve relacionada com a variação de existências e foi influenciada por um efeito na base de comparação.
A expectativa será agora perceber se o crescimento dos próximos trimestres compensará o arranque fraco do ano, permitindo atingir, ainda assim, a meta de crescimento para o conjunto do ano de 2,3%. Esta manhã, a Moody's divulgou um relatório sobre Portugal onde antecipa um crescimento de apenas 2,1% este ano.
(Notícia actualizada às 10:00)