Notícia
Finanças: Crescimento português está em linha com a Europa
Para o Ministério das Finanças o crescimento económico do primeiro trimestre está em linha com a evolução da economia europeia. Além disso, antecipa uma correcção das exportações em Abril.
O gabinete de Mário Centeno considera que Portugal está a crescer em linha com os seus parceiros europeus. Em reacção ao número divulgado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o Ministério das Finanças diz que existem vários factores temporários a afectar o crescimento económico, argumentando que as exportações, cujo contributo líquido foi negativo, corrigiram em Abril. O PIB cresceu 0,4% em cadeia e 2,1% em comparação homóloga.
"Este ritmo de crescimento está em linha com a evolução da economia europeia, onde o crescimento foi afectado por vários factores temporários", afirma o Ministério das Finanças em comunicado divulgado esta terça-feira, destacando a evolução do mercado de trabalho e do investimento no país. Para o gabinete de Mário Centeno "este é o décimo sexto trimestre consecutivo de crescimento inclusivo da economia portuguesa".
Contudo, os dados analisados nas duas ópticas possíveis mostram que Portugal está entre os piores no ranking do crescimento económico na Zona Euro. No crescimento em cadeia, ou seja, em comparação com o quarto trimestre de 2017, Portugal cresceu 0,4%, o mesmo que se registou no conjunto dos países da moeda única. Ainda assim, a economia portuguesa foi a quinta economia da Zona Euro que menos cresceu em cadeia.
Na óptica de comparação homóloga, Portugal fica pior na fotografia. Nos primeiros três meses deste ano o PIB português cresceu 2,1%, enquanto o PIB da Zona Euro cresceu 2,5%. Nesta óptica, Portugal fica apenas acima da Bélgica e Itália e iguala o crescimento homólogo de França. Fora da Zona Euro, apenas a Dinamarca e o Reino Unido cresceram menos em comparação com o mesmo período do ano passado.
Efeito nas exportações corrige em Abril
No arranque do ano, as exportações tiveram um desempenho mais fraco influenciadas por questões de calendário. "A procura externa líquida registou um contributo mais negativo, em resultado da desaceleração mais acentuada das Exportações de Bens e Serviços que a registada nas Importações de Bens e Serviços", explicou o gabinete de estatísticas no destaque divulgado esta terça-feira.
Para o Ministério das Finanças esse efeito vai ser corrigido no segundo trimestre deste ano. "Os dados preliminares do comércio extra-União Europeia para o mês de Abril indiciam uma forte correcção deste efeito", referem as Finanças, adiantando que "Abril foi o mês com o maior volume de exportações de sempre do comércio internacional para fora da União Europeia".
Também o primeiro-ministro, António Costa, mostrou optimismo esta terça-feira para o segundo trimestre: "O Governo tem a expectativa com o trimestre que já está a decorrer que a economia venha a registar um melhor resultado", afirmou em reacção aos números do INE.
Ainda em comunicado, o destaque do gabinete de Mário Centeno vai para o forte crescimento do emprego, "reflectido num aumento expressivo da receita da Segurança Social", e para um "importante contributo do investimento". De acordo com o INE, o investimento em Portugal apresentou um crescimento ligeiramente mais acentuado.
"Este ritmo de crescimento está em linha com a evolução da economia europeia, onde o crescimento foi afectado por vários factores temporários", afirma o Ministério das Finanças em comunicado divulgado esta terça-feira, destacando a evolução do mercado de trabalho e do investimento no país. Para o gabinete de Mário Centeno "este é o décimo sexto trimestre consecutivo de crescimento inclusivo da economia portuguesa".
Na óptica de comparação homóloga, Portugal fica pior na fotografia. Nos primeiros três meses deste ano o PIB português cresceu 2,1%, enquanto o PIB da Zona Euro cresceu 2,5%. Nesta óptica, Portugal fica apenas acima da Bélgica e Itália e iguala o crescimento homólogo de França. Fora da Zona Euro, apenas a Dinamarca e o Reino Unido cresceram menos em comparação com o mesmo período do ano passado.
Efeito nas exportações corrige em Abril
No arranque do ano, as exportações tiveram um desempenho mais fraco influenciadas por questões de calendário. "A procura externa líquida registou um contributo mais negativo, em resultado da desaceleração mais acentuada das Exportações de Bens e Serviços que a registada nas Importações de Bens e Serviços", explicou o gabinete de estatísticas no destaque divulgado esta terça-feira.
Para o Ministério das Finanças esse efeito vai ser corrigido no segundo trimestre deste ano. "Os dados preliminares do comércio extra-União Europeia para o mês de Abril indiciam uma forte correcção deste efeito", referem as Finanças, adiantando que "Abril foi o mês com o maior volume de exportações de sempre do comércio internacional para fora da União Europeia".
Também o primeiro-ministro, António Costa, mostrou optimismo esta terça-feira para o segundo trimestre: "O Governo tem a expectativa com o trimestre que já está a decorrer que a economia venha a registar um melhor resultado", afirmou em reacção aos números do INE.
Ainda em comunicado, o destaque do gabinete de Mário Centeno vai para o forte crescimento do emprego, "reflectido num aumento expressivo da receita da Segurança Social", e para um "importante contributo do investimento". De acordo com o INE, o investimento em Portugal apresentou um crescimento ligeiramente mais acentuado.