Notícia
Endividamento da economia baixa ligeiramente em julho
O endividamento da economia baixou 1,34 mil milhões de euros em julho, face ao mês anterior.
O endividamento da economia portuguesa (Estado, empresas e famílias) diminuiu cerca de 1,34 mil milhões de euros em julho para os 728.670 milhões de euros, o valor mais baixo desde março deste ano. Os dados foram divulgados esta quinta-feira, 19 de setembro, pelo Banco de Portugal.
O peso do endividamento do Estado, empresas e famílias face à dimensão da economia baixou para 355,2% do PIB no segundo trimestre deste ano, o que representa um mínimo do segundo trimestre de 2010, ou seja, de nove anos.
Desde o pico atingido no segundo trimestre de 2013 - altura em que o rácio estava nos 430% -, o endividamento da economia tem vindo a cair gradualmente. O peso já caiu 75 pontos percentuais desde então principalmente graças ao crescimento do PIB.
Em maio, o endividamento da economia atingiu um novo máximo nos 733.888 milhões de euros. Em julho essa dívida já tinha baixado e a tendência continuou em julho.
Segundo o Banco de Portugal, "esta redução decorreu do decréscimo de mil milhões de euros no endividamento do setor público e de 0,3 mil milhões de euros no endividamento do setor privado".
Ou seja, neste mês, o Estado deu o maior contributo para a redução do endividamento da economia. Tal aconteceu por causa do "decréscimo do endividamento face às administrações públicas e ao exterior, que foi parcialmente compensado pelo aumento do endividamento face ao setor financeiro e às empresas". Recorde-se que a dívida pública tem vindo a baixar, tendo fechado o primeiro semestre nos 122,5% do PIB.
No setor privado, tanto as empresas como os particulares reduziram o endividamento. No caso das empresas houve uma redução face ao setor financeiro (700 milhões) e um acréscimo face ao exterior (500 milhões), fechando o mês com um contributo positivo de 200 milhões de euros.
Já os particulares diminuíram em 100 milhões de euros o endividamento face ao setor financeiro. Esta redução deve-se praticamente na totalidade a amortização dos empréstimos à habitação, os quais representam mais de dois terços do total do endividamento dos particulares.
(Notícia atualizada às 11h15)
O peso do endividamento do Estado, empresas e famílias face à dimensão da economia baixou para 355,2% do PIB no segundo trimestre deste ano, o que representa um mínimo do segundo trimestre de 2010, ou seja, de nove anos.
Em maio, o endividamento da economia atingiu um novo máximo nos 733.888 milhões de euros. Em julho essa dívida já tinha baixado e a tendência continuou em julho.
Segundo o Banco de Portugal, "esta redução decorreu do decréscimo de mil milhões de euros no endividamento do setor público e de 0,3 mil milhões de euros no endividamento do setor privado".
Ou seja, neste mês, o Estado deu o maior contributo para a redução do endividamento da economia. Tal aconteceu por causa do "decréscimo do endividamento face às administrações públicas e ao exterior, que foi parcialmente compensado pelo aumento do endividamento face ao setor financeiro e às empresas". Recorde-se que a dívida pública tem vindo a baixar, tendo fechado o primeiro semestre nos 122,5% do PIB.
No setor privado, tanto as empresas como os particulares reduziram o endividamento. No caso das empresas houve uma redução face ao setor financeiro (700 milhões) e um acréscimo face ao exterior (500 milhões), fechando o mês com um contributo positivo de 200 milhões de euros.
Já os particulares diminuíram em 100 milhões de euros o endividamento face ao setor financeiro. Esta redução deve-se praticamente na totalidade a amortização dos empréstimos à habitação, os quais representam mais de dois terços do total do endividamento dos particulares.
(Notícia atualizada às 11h15)