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Ao minutoAtualizado há 9 min10h45

Taxa Euribor cai a três, seis e 12 meses para novos mínimos de ano e meio

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Entre os agregados residentes em Portugal, 2,9 milhões (ou 70% do total) são proprietários da casa onde vivem. Destes, 38% tinha crédito à habitação por altura do último Censos.
Alexandre Azevedo
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há 10 min.10h44

Taxa Euribor cai a três, seis e 12 meses para novos mínimos de ano e meio

A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses para novos mínimos, respetivamente, desde maio e março de 2023 e dezembro de 2022.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 3,436%, continuou acima da taxa a seis meses (3,184%) e da taxa a 12 meses (2,918%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, recuou hoje para 3,184%, menos 0,039 pontos que na anterior sessão e um novo mínimo desde 21 de março de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,1% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente.

Já no prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, caiu hoje, para 2,918%, menos 0,018 pontos que na quinta-feira e um novo mínimo desde 15 de dezembro de 2022.

A Euribor a três meses caiu hoje, ao ser fixada em 3,436%, menos 0,019 pontos e um novo mínimo desde 24 de maio de 2023.

Na mais recente reunião de política monetária, em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Na quarta-feira, em 18 de setembro, foi a vez da Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que é a primeira descida desde 2020.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,137 pontos para 3,548% a três meses (contra 3,685% em julho), 0,219 pontos para 3,425% a seis meses (contra 3,644%) e 0,360 pontos para 3,166% a 12 meses (contra 3,526%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

há 31 min.10h22

Europa no vermelho. Mercedes mergulha 7%

A última sessão da semana arrancou em terreno negativo para as principais praças europeias, em contraste com a subida registada na sessão anterior, impulsionada pelo corte agressivo de 50 pontos base da taxa de juros pela Reserva Federal dos EUA. As ações do bloco estão a ser pressionadas pela Mercedes, que mergulha 6,5% e dão ainda mais força à crise vivida no setor industrial alemão. 

Os investidores aguardam agora pelos dados relativos à confiança do consumidor da Zona Euro, revelados esta sexta-feira, à procura de mais pistas sobre a saúde da economia do bloco.

O índice de referência europeu, o Stoxx 600, desvaloriza 0,60% para 518,53 pontos, com quase todos os setores em terreno negativo. As ações do setor automóvel são as que mais pressionam o "benchmark" para a Europa, ao registarem quedas de 3,3%. Também as ações de artigos para o lar recuam 1,7% e as de tecnologia cerca de 1,5%. 

A queda da alemã Mercedes, que chegou a recuar quase 8%, acontece depois de a fabricante ter cortado a margem de lucro anual pela segunda vez em menos de dois meses, à medida que o volume de vendas na China cai.

A dinamarquesa Novo Nordisk avançou 0,5% após a Agência Europeia de Medicamentos ter apoiado o uso do medicamento Wegovy. 
No Reino Unido, a Burberry escorrega quase 5% após a casa de investimento Jefferies ter baixado o preço-alvo das ações da retalhista e ter reduzido a recomendação de "manter" para "vender". Ainda assim, as vendas no retalho britânico subiram 1% em agosto, acima dos 0,4% esperados pelo mercado.

Entre as principais praças europeias, o índice IBEX de Madrid perde 0,08%, enquanto o alemão Dax recua quase 1%. Além disso, a bolsa de Paris desvaloriza 0,94%, a de Londres perde 0,53% e a de Milão recuou 0,59%. 

há 48 min.10h06

Após subida à boleia do BoJ, iene volta a recuar

A decisão do banco central japonês em manter as taxas de juro inalteradas em 0,25% fez com que o iene subisse 0,3% face ao dólar e reduzisse as perdas registadas nas últimas sessões. Mesmo assim, a ascensão encontrou alguma resistência na "barreira" dos 140,00 ienes por dólar e está agora a perder face à nota verde. 

Assim, o iene desvaloriza 0,78% para 0,0070 dólares. No acumulado da semana, a moeda japonesa caiu 1% mesmo face à fraqueza da nota verde.

A decisão do Banco do Japão já era amplamente esperada pelo mercado, mas o banco atualizou as perspetivas sobre o consumo, mencionando que a "taxa de câmbio tinha mais probabilidade de afetar os preços do que no passado", cita a Reuters. O iene subiu 14% em relação aos mínimos atingidos no início de julho. 

Já o dólar segue a recuperar algum terreno após a decisão da Reserva Federal dos EUA de cortar as taxas de juro em 50 pontos base, depois do "choque" da descida considerada agressiva por alguns analistas.

O dólar está a negociar praticamente inalterado face à moeda única, em 0,8962 euros. O euro negoceia também em alta face à divisa nipónica, a subir 0,74% para 160,3800 ienes.

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da moeda norte-americana com as principais divisas rivais - sobe 0,09% para 100,7020 pontos. 

09h52

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar ligeiramente neste final de semana, com os investidores a optarem por ativos de menor risco. Os investidores aguardam pelos dados desta sexta-feira relativos à confiança do consumidor do bloco de países de moeda única.

Por cá, os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuam 2,2 ponto base, para 2,742%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cede 2,1 ponto, para 2,969%.

Os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, descem em 2,4 pontos, para 2,171%. Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresce 2,3 ponto base, para 2,907%, e a rendibilidade da dívida italiana alivia 1,7 pontos base para 3,532%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuam 2,5 pontos base para 3,864%.

08h41

Ouro volta a bater máximos históricos

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Os preços do ouro voltaram a subir e estão mesmo a negociar, a esta hora, em níveis recorde: sobem 0,85% para 2.608,66 dólares por onça. É a terceira vez esta semana que o ouro atinge máximos históricos.

Os investidores seguem animados com o corte de 50 pontos base nas taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA, anunciado na passada quarta-feira, o que tem feito o dólar negociar em baixa e, em sentido inverso, o ouro em alta - isto porque o metal fica mais barato para compradores estrangeiros.

Embora o corte tenha sido visto por alguns como "agressivo", o presidente da Fed, Jerome Powell, afirmou que a decisão visava manter o mercado de trabalho dos EUA resiliente e evitar futuras contrações económicas.

Noutros metais preciosos, a prata salta 1,37% para 31,21 dólares. Já a platina ganha quase 0,3% e o paládio 0,8%, para 990 e 1.091 dólares, respetivamente.

08h30

Petróleo recua, mas mantém-se a caminho de maior ganho semanal desde fevereiro

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.

Os preços do petróleo estão a corrigir ligeiramente nos principais mercados internacionais, mas ainda assim caminham para a segunda semana consecutiva de ganhos e para o maior avanço semanal desde fevereiro.

O crude tem sido sustentado pelo recente corte de juros da Reserva Federal dos EUA em 50 pontos base e pela queda nos "stocks" da matéria-prima nos EUA, que caíram para a menor taxa num ano, na semana passada.

O Brent segue agora a cair 0,08% para 74,82 dólares por barril, mas deverá ganhar 4,3% esta semana. Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, desvaloriza 0,21% para os 71,80 dólares por barril, ainda que no acumulado da semana tenha subido quase 5%. 

A economia chinesa, em desaceleração, tem provocado uma fraca procura por "ouro negro" nos últimos meses, o que tem pressionado os preços da matéria-prima - já que a China é o maior importador. 

A produção nas refinarias do país também desacelerou em agosto pelo quinto mês consecutivo, ao mesmo tempo que o crescimento da produção industrial também sofreu um travão que fez o indicador recuar para mínimos de cinco meses no mês passado.

07h59

Banco do Japão mantém juros inalterados e anima investidores. Ásia em alta

Os futuros das ações europeias e norte-americanas caíram, num momento em que as ações asiáticas estendem o "rally" que arrancou com o corte de juros pela Reserva Federal. A Ásia segue agora em alta com os investidores a reagirem à mais recente decisão do Banco do Japão (BoJ) em manter as taxas de juro inalteradas em 0,25%.

O foco do mercado estará agora virado para o "briefing" de Kazuo Ueda, o número um do banco central japonês, esta sexta-feira. Mesmo com a inalteração das taxas, os investidores prevêem mais subidas nas próximas reuniões de política monetária, já que o principal indicador de inflação do país acelerou em agosto pelo quarto mês consecutivo.

"A necessidade de uma subida dos juros como forma de combater o iene mais fraco diminuiu. Agora, o BoJ vai analisar os salários e preços e fará mudanças de forma a manter um ciclo virtuoso de salários e preços", disse Kazutaka Maeda, economista do Instituto de Pesquisa Meiji Yasuda, numa nota citada pela Reuters.

Na China, o corte de juros pela Reserva Federal nos EUA deu espaço para o país aumentar o estímulo monetário e fiscal para apoiar a economia, afirmou o Securities Times, citado pela Bloomberg. 

Os futuros do Euro Stoxx 50, que agrega as 50 maiores empresas europeias, apontam para uma queda de 0,3%.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, ganhou 0,9% e o Shanghai Composite recuou 0,6%. No Japão, o Nikkei pulou 1,18% e o Topix subiu 1,2%. Já na Coreia do Sul, o Kospi regista um acréscimo de 0,47%.

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