Notícia
Peso do endividamento da economia cai no segundo trimestre para mínimo de 2010
O endividamento da economia baixou no segundo trimestre de 2019 para 355,2% do PIB, atingindo um mínimo de 2010.
O endividamento da economia (Estado, empresas públicas e privadas e famílias, à exceção do setor financeiro) baixou de 357,6% do PIB no primeiro trimestre para 355,2% do PIB no segundo trimestre, atingindo um mínimo de 2010. Os dados foram divulgados esta quinta-feira, 22 de agosto, pelo Banco de Portugal.
"No final do primeiro semestre de 2019, o endividamento do setor não financeiro situava-se em 730,0 mil milhões de euros, dos quais 328,9 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 401,1 mil milhões de euros ao setor privado", revela o banco central, especificando que neste destaque já estão incorporados os valores revistos de dívida pública fruto de uma alteração metodológica a nível europeu, o que levou a um aumento dos montantes.
Face ao final de 2018, o endividamento da economia engordou 8,6 mil milhões de euros. "Este aumento resultou do incremento de 7,2 mil milhões de euros no endividamento do setor público e de 1,5 mil milhões de euros no endividamento do setor privado", explica o Banco de Portugal.
No setor público, o endividamento subiu principalmente devido às administrações públicas (Estado) e ao setor não residente, enquanto o setor financeiro público diminuiu o seu endividamento.
No setor privado, o acréscimo de dívida deve-se ao endividamento das empresas, "o qual refletiu o aumento do financiamento face ao setor financeiro e ao exterior".
O peso do endividamento do setor público (que não é comparável com o rácio da dívida pública) baixou de 160,9% no primeiro trimestre para 160% no segundo trimestre. Já o peso do setor privado, que é superior, caiu mais, passando dos 196,7% do PIB para 195,2%.
Dentro do setor privado, as empresas viram o rácio cair de 127% para os 126,1%. Já o rácio de endividamento dos particulares no PIB, do qual a maior parte é habitação, caiu de 69,8% para os 69,1%.
Desde o pico atingido no segundo trimestre de 2013 - altura em que o rácio estava nos 430% -, o endividamento da economia tem vindo a cair gradualmente. O peso já caiu 75 pontos percentuais desde então.
(Notícia atualizada às 11h16 com mais informação) Contudo, o PIB cresceu mais do que o montante em dívida pelo que o rácio diminuiu face ao primeiro trimestre e ao quarto trimestre de 2018 (ver gráfico). Ao atingir os 355,2%, o rácio do endividamento no PIB do segundo trimestre torna-se o mais baixo desde o primeiro trimestre de 2010, altura em que o rácio estava nos 350,9%.
"No final do primeiro semestre de 2019, o endividamento do setor não financeiro situava-se em 730,0 mil milhões de euros, dos quais 328,9 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 401,1 mil milhões de euros ao setor privado", revela o banco central, especificando que neste destaque já estão incorporados os valores revistos de dívida pública fruto de uma alteração metodológica a nível europeu, o que levou a um aumento dos montantes.
No setor público, o endividamento subiu principalmente devido às administrações públicas (Estado) e ao setor não residente, enquanto o setor financeiro público diminuiu o seu endividamento.
No setor privado, o acréscimo de dívida deve-se ao endividamento das empresas, "o qual refletiu o aumento do financiamento face ao setor financeiro e ao exterior".
O peso do endividamento do setor público (que não é comparável com o rácio da dívida pública) baixou de 160,9% no primeiro trimestre para 160% no segundo trimestre. Já o peso do setor privado, que é superior, caiu mais, passando dos 196,7% do PIB para 195,2%.
Dentro do setor privado, as empresas viram o rácio cair de 127% para os 126,1%. Já o rácio de endividamento dos particulares no PIB, do qual a maior parte é habitação, caiu de 69,8% para os 69,1%.
Desde o pico atingido no segundo trimestre de 2013 - altura em que o rácio estava nos 430% -, o endividamento da economia tem vindo a cair gradualmente. O peso já caiu 75 pontos percentuais desde então.
(Notícia atualizada às 11h16 com mais informação) Contudo, o PIB cresceu mais do que o montante em dívida pelo que o rácio diminuiu face ao primeiro trimestre e ao quarto trimestre de 2018 (ver gráfico). Ao atingir os 355,2%, o rácio do endividamento no PIB do segundo trimestre torna-se o mais baixo desde o primeiro trimestre de 2010, altura em que o rácio estava nos 350,9%.