Notícia
Rede social X tira servidor que contornava decisão judicial e deixa de funcionar no Brasil
Alguns dos cerca de 22 milhões de utilizadores da plataforma no maior país da América Latina puderam voltar a aceder à rede social na quarta-feira devido a uma alteração técnica no Brasil que permitiu contornar o bloqueio ordenado pela justiça brasileira.
20 de Setembro de 2024 às 07:47
A rede social X cedeu à justiça brasileira e voltou a tornar o seu serviço inacessível no país, depois de ter surpreendido no dia anterior ao conseguir contornar o bloqueio, disse à agência France-Press o provedor de internet.
"Pouco antes das 16h00 (20:00 em Lisboa), o X deixou de utilizar o serviço" prestado pela empresa de cibersegurança Cloudflare, que lhe tinha permitido contornar a ordem de bloqueio, disse à AFP o conselheiro da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) Basílio Rodriguez Perez.
A plataforma está agora novamente "bloqueada", acrescentou.
Desde quarta-feira, alguns dos cerca de 22 milhões de utilizadores da plataforma no maior país da América Latina puderam voltar a aceder à rede social, porque, segundo explicou a Abrint a rede social efetuou na noite de terça-feira uma alteração técnica no Brasil que lhe permitiu contornar o bloqueio ordenado pela justiça brasileira.
"A mudança para o Cloudflare torna o bloqueio da aplicação muito mais complicado", já que, ao contrário "do sistema anterior, que usava IP [endereço de protocolo de internet] específicos e passíveis de bloqueio, o novo sistema faz uso de IP dinâmicos que mudam constantemente", indicou.
Entretanto a rede social X antigo Twitter garantiu que o acesso a alguns utilizadores no Brasil, deveu-se a questões técnicas involuntárias.
Mesmo assim, o juiz Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro multou na quinta-feira o X em 5 milhões de reais (824 mil euros) por dia até que a situação se resolvesse, como aconteceu.
Perante as reiteradas recusas de Musk de retirar da rede social perfis de pessoas investigadas por transmitir mensagens antidemocráticas, o mesmo juiz Alexandre de Moraes determinou o bloqueio do X no final de agosto, decisão que foi reafirmada pelos outros quatro juízes da primeira turma do STF.
Moraes também impôs uma multa de oito mil euros a quem utilizar uma VPN ou um outro serviço de ocultação da localização para aceder ao X, que tinha cerca de 20 milhões de utilizadores no país.
Mais tarde, o juiz retirou a regra de proibição da oferta de aplicações que permitem o acesso à internet via VPN, mas manteve a multa. Não houve, até ao momento, porém, relatos sobre a imposição de multa aos utilizadores do X no Brasil.
"Pouco antes das 16h00 (20:00 em Lisboa), o X deixou de utilizar o serviço" prestado pela empresa de cibersegurança Cloudflare, que lhe tinha permitido contornar a ordem de bloqueio, disse à AFP o conselheiro da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) Basílio Rodriguez Perez.
Desde quarta-feira, alguns dos cerca de 22 milhões de utilizadores da plataforma no maior país da América Latina puderam voltar a aceder à rede social, porque, segundo explicou a Abrint a rede social efetuou na noite de terça-feira uma alteração técnica no Brasil que lhe permitiu contornar o bloqueio ordenado pela justiça brasileira.
"A mudança para o Cloudflare torna o bloqueio da aplicação muito mais complicado", já que, ao contrário "do sistema anterior, que usava IP [endereço de protocolo de internet] específicos e passíveis de bloqueio, o novo sistema faz uso de IP dinâmicos que mudam constantemente", indicou.
Entretanto a rede social X antigo Twitter garantiu que o acesso a alguns utilizadores no Brasil, deveu-se a questões técnicas involuntárias.
Mesmo assim, o juiz Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro multou na quinta-feira o X em 5 milhões de reais (824 mil euros) por dia até que a situação se resolvesse, como aconteceu.
Perante as reiteradas recusas de Musk de retirar da rede social perfis de pessoas investigadas por transmitir mensagens antidemocráticas, o mesmo juiz Alexandre de Moraes determinou o bloqueio do X no final de agosto, decisão que foi reafirmada pelos outros quatro juízes da primeira turma do STF.
Moraes também impôs uma multa de oito mil euros a quem utilizar uma VPN ou um outro serviço de ocultação da localização para aceder ao X, que tinha cerca de 20 milhões de utilizadores no país.
Mais tarde, o juiz retirou a regra de proibição da oferta de aplicações que permitem o acesso à internet via VPN, mas manteve a multa. Não houve, até ao momento, porém, relatos sobre a imposição de multa aos utilizadores do X no Brasil.