Notícia
Centeno diz que instabilidade na Catalunha pode beneficiar turismo em Portugal
O ministro das Finanças considera que Portugal pode ser beneficiado em investimento e turistas com a incerteza vivida na Catalunha, onde se mantém o impasse sobre uma possível declaração de independência de Barcelona.
A situação de incerteza política que se vive na Catalunha, perante dúvidas sobre a declaração de independência da região espanhola, pode beneficiar o turismo e os investimentos em Portugal, defende o ministro das Finanças.
"Isto [situação na Catalunha] é também uma preocupação, mas diferencia Portugal da turbulência política e seguramente ajudará a atrair mais investimento, mais turismo e mais pessoas," afirmou Mário Centeno, em entrevista à Reuters.
O titular da pasta das Finanças, que lamentou a turbulência no país vizinho, sublinhou no entanto que há um elemento diferenciador em relação ao que se passa em Espanha: "A nossa estabilidade política. Ao contrário de outros, mesmo aqui ao nosso lado".
A incerteza resultante da ameaça de declaração de independência por parte do governo regional catalão - depois de um referendo considerado ilegal pelas autoridades de Madrid - levou nas últimas semanas centenas de empresas a alterar a sua sede, mudando-a de cidades na Catalunha para outras localizações em Espanha.
O governo espanhol reviu em baixa, de 2,6% para 2,3%, as suas previsões de crescimento para o ano que vem, tendo por base a instabilidade vivida na região. "Há riscos negativos, como o PIB, mas não podemos esconder que há riscos positivos; obviamente que as empresas olharão para situações mais estáveis, e falamos de empresas mas também podemos falar dos ganhos que podem ser criados para o turismo," insistiu.
Esta quinta-feira termina o prazo dado pelo governo de Mariano Rajoy ao executivo catalão liderado por Carles Puigdemont para que clarifique se declara a independência.
"Isto [situação na Catalunha] é também uma preocupação, mas diferencia Portugal da turbulência política e seguramente ajudará a atrair mais investimento, mais turismo e mais pessoas," afirmou Mário Centeno, em entrevista à Reuters.
A incerteza resultante da ameaça de declaração de independência por parte do governo regional catalão - depois de um referendo considerado ilegal pelas autoridades de Madrid - levou nas últimas semanas centenas de empresas a alterar a sua sede, mudando-a de cidades na Catalunha para outras localizações em Espanha.
O governo espanhol reviu em baixa, de 2,6% para 2,3%, as suas previsões de crescimento para o ano que vem, tendo por base a instabilidade vivida na região. "Há riscos negativos, como o PIB, mas não podemos esconder que há riscos positivos; obviamente que as empresas olharão para situações mais estáveis, e falamos de empresas mas também podemos falar dos ganhos que podem ser criados para o turismo," insistiu.
Esta quinta-feira termina o prazo dado pelo governo de Mariano Rajoy ao executivo catalão liderado por Carles Puigdemont para que clarifique se declara a independência.