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Pires de Lima: “A radicalização da política é o maior adversário da economia”
O ministro da Economia diz que concluir o programa da troika é do “interesse nacional”. Pede abertura às bancadas do PSD e do CDS-PP para que aceitem propostas da oposição no sentido de favorecer um grande compromisso político sobre a reforma do IRC.
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O ministro da Economia considera que neste momento “o maior adversário da economia é a radicalização política e a falta de compromisso institucional”.
Falando na Assembleia da República, onde decorre o segundo e último dia das jornadas parlamentares conjuntas PSD e CDS-PP, António Pires de Lima disse que, a oito meses de concluir o Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), “seria impensável que não chegássemos à meta em Junho de 2014”. Mas não cabe apenas “ao Governo, às empresas e às famílias” responder a uma “convocatória” que envolve “todos os partidos e instituições”, acrescentou, no que pode ser lido como um recado ao PS mas também ao Tribunal Constitucional.
“Concluir o PAEF é do interesse nacional e é seguramente a melhor notícia que podemos dar às empresas, ao investimento e aos portugueses”, concluiu o ministro.
Pires de Lima pediu ainda abertura e "humildade" ao Governo e às bancadas do PSD e do CDS-PP para que aceitem propostas da oposição, designadamente do PS, no sentido de favorecer um grande compromisso político sobre a reforma do IRC. “É uma reforma importante e estruturante que merece um esforço especial de compromisso ao nível parlamentar”, afirmou.