Notícia
O futuro relativo e a porta dos fundos
A vitória do PS nas eleições legislativas foi relativa. O que vale por dizer que o futuro do governo liderado por António Costa será, também ele, relativo. Rui Rio desvalorizou as sondagens e depois usou-os para dar brilho ao resultado eleitoral do PSD. Fazer uso de algo em que descredibiliza é, no mínimo, um contrassenso. Em 2017, Assunção Cristas era a personificação da vitória. Dois anos depois sai da política pela porta dos fundos.
Destino - Fatalidade
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A Roda da fortuna
O secretário-geral do PS nunca pediu maioria absoluta mas esteve muito perto de a alcançar, pelo que o resultado eleitoral de domingo, mesmo tratando-se de uma vitória, soube a pouco. O caso de Tancos e a forma despropositada como reagiu a um idoso no último dia de campanha (valeu-lhe um segurança com suficiente presença de espírito para impedir o pior) contribuíram para que os socialistas perdessem ímpeto. António Costa continua, assim, a depender de terceiros para garantir a sua continuação no poder. A sua vitória foi relativa. O futuro do governo também o é.
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