Notícia
Commodities batem máximos de 2014
Petróleo, paládio e ouro são exemplo de matérias-primas que estão em alta.
Os preços das commodities seguem em máximos de três anos e meio, impulsionadas pelo optimismo em torno da economia mundial. O Bloomberg Commodity Spot Index, que acompanha o preço de 22 matérias-primas, alcançou o seu nível mais elevado desde 2014 - altura em que começou a queda dos preços do petróleo.
O Brent chegou a negociar quinta-feira, 4 de Janeiro, acima dos 68 dólares o barril pela primeira vez desde 2015, o paládio bateu um recorde ao valorizar para 1.100 dólares a onça, enquanto o ouro atingiu máximos de três meses e vale 1.318 dólares por onça.
Em 2017, as matérias-primas com subidas superiores a 50% foram bastantes, mas não foram os "suspeitos do costume", como o ouro ou o petróleo, a subir ao pódio das que mais valorizaram. Há estreias como o cobalto, amoníaco ou paládio, juntando-se o cobre e o algodão.
O facto de o sector manufactureiro estar em máximos de mais de uma década, anterior à crise financeira, está a impulsionar a valorização das commodities desde o petróleo aos metais preciosos, de acordo com analistas citados pelo Financial Times. As previsões sobre a actividade manufactureira mundial foram revistas em alta e fazem aumentar o optimismo de que 2018 poderá ser um ano de forte crescimento. "Os índices de manufactura cresceram em quase todas as principais economias em 2017, e o maior dos crescimentos ocorreu na zona euro ", explicam os analistas da Capital Economics.