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Biden restringe venda de "chips" para IA para quase todo o mundo

A uma semana de abandonar a Casa Branca, Joe Biden aprovou esta segunda-feira um endurecimento nas regras de exportação de "chips" utilizados em Inteligência Artificial (IA). A medida está a penalizar as fabricantes de semicondutores na pré-abertura de Wall Street.

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A administração Biden, que cessa funções dentro de uma semana, anunciou esta segunda-feira regras mais apertadas para a venda de "chips" utilizados em Inteligência Artificial (IA) por parte das empresas norte-americanas.

De fora das restrições fixadas pela Casa Branca ficam apenas 18 países considerados por Washington como "aliados e parceiros-chave", com "regimes robustos de proteção da tecnologia e ecossistemas tecnológicos alinhados com os interesses dos EUA em segurança nacional e política externa".

O anúncio já foi criticado pela Nvidia, que refere num blogue que "a regulamentação tenta manipular o mercado e restringir a concorrência - que é chave para a inovação. As novas regras de Biden ameaçam fragilizar a liderança tecnológica dos EUA que tanto custou a alcançar".

As ações das cotadas do setor estão a ser penalizadas na pré-abertura de Wall Street, com a Nvidia a cair 3,1%, a Applied Digital a perder 3% e a AMD e Qualcomm a cederem 1,5%.

A aplicação ou não destas novas regras dependerá, no entanto, da vontade de Donald Trump, que toma posse como Presidente dos EUA na próxima segunda-feira.

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