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China deverá manter meta de crescer 6,5%
Muitos analistas acreditaram que Pequim iria assim rever a sua meta de crescimento económico em baixa, mas a Reuters avança - esta quinta-feira, dia 4 de Janeiro -, que a meta de 6,5% foi aprovada e será apresentada no Parlamento.
Muita tinta rolou nas últimas semanas sobre a meta de crescimento da segunda maior economia do mundo, depois de o Presidente chinês ter afirmado que este ano, 2018, iria privilegiar o "crescimento de qualidade" em vez dos dígitos que enchem o olho.
Muitos analistas acreditaram que Pequim iria assim rever a sua meta de crescimento económico em baixa, mas a Reuters avança - esta quinta-feira, dia 4 de Janeiro -, que a meta de 6,5% foi aprovada e será apresentada no Parlamento.
Uma notícia que vai provavelmente impulsionar os ganhos naqueles mercados que ampliaram esta quinta-feira o "rally", fechando pela quinta sessão consecutiva em alta. Desta vez as valorizações foram alavancadas pelas boas novas do sector dos serviços que em Dezembro bateu máximos de mais de três anos.
As mesmas fontes da Reuters apontam para que o governo anuncie - no cenário macroeconómico que vai levar ao Parlamento - uma manutenção da meta de inflação de 3% para 2018. E deverá revelar que a China cresceu em 2017 acima do previsto (cerca de 6,8%) graças a uma forte procura global pelas exportações chinesas.
A Reuters conta que o governo chinês tem feito tabu em relação ao número que vai revelar sobre a expansão da economia e recusado responder aos pedidos da agência sobre as metas económicas para este ano, depois do presidente Xi Jinping ter prometido em Outubro trabalhar por um "crescimento de alta qualidade".