1. 2012, a (última) oportunidade do Facebook
Toda a gente espera que 2012 seja o ano do Facebook. A empresa vai ter, finalmente, a sua OPV, que deverá bater todos os recordes das tecnológicas. Mas não será a única. A Bloomberg espera que 15 empresas ligadas à Internet vão à bolsa este ano, encaixando um total de 8.480 milhões de euros.

Mesmo que se concretize, o que dependerá da evolução da crise europeia, tal montante ficará abaixo dos invejáveis 14.242 milhões sacados ao mercado de capitais em 1999, antes do estoiro da bolha dotcom. Tal não impedirá a Facebook de se tornar na OPV mais lucrativa de sempre: a expetativa é de vender 7.700 milhões de euros - a fatia de leão. A gestão do tempo está perto de perfeita.

A Facebook chegará ao mercado de capitais no seu apogeu de crescimento. Os últimos dados de tráfego indicam que a empresa acaba de atingir a saturação nos EUA. E a debandada dos mais novos já se iniciou, fazendo lembrar o início do fim do MySpace.



2. Mario Monti
Até que ponto o problema da economia italiana se chamava Silvio Berlusconi? Eis uma questão que poderemos ver respondida em breve. De acordo com o primeiro ministro substituto, Mario Monti, a Itália já colocou as contas públicas em ordem e não existem planos para mais medidas de austeridade. A sua prioridade é a estabilização das finanças públicas e apresentou um pacote de estímulo ao crescimento porque "a economia mundial depende do que faça agora a Itália".



3. Iñaki Urdangarin
O duque de Palma de Maiorca e genro do rei Juan Carlos, foi formalmente constituído arguido. Casado com a infanta Cristina, Iñaki Urdangarin responderá em tribunal pelos crimes de fraude, desvios, prevaricação e evasão fiscal. A Casa del Rey demarcou-se como pode da desagradável situação, indo ao ponto de publicar, pela primeira vez, as contas do rei (recebeu 8,4 milhões de euros do estado espanhol em 2011).



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