Opinião
Merkel não deixa passar o protecionismo anti-chinês
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1. Merkel não deixa passar o protecionismo anti-chinês
Angela Merkel assegurou a Li Keqiang que a Alemanha tudo fará para evitar uma guerra comercial entre a União Europeia e a China. O primeiro ministro chinês visitou Berlim enquanto o seu vice-ministro do comércio, Zhong Shan, viajava para Bruxelas, procurando ter "conversas informais" que anulassem o crescendo de antagonismo entre os dois blocos.
Foi a Europa que abriu o clima de hostilidades quando propôs uma taxa provisória de importação nos produtos solares chineses para proteger as empresas europeias do ramo. Pequim reagiu com um inquérito anti-dumping e a UE estendeu as proteções às cerâmicas.
Uma guerra será desastrosa para todos — mas sobretudo para a Alemanha: o mercado chinês é essencial para as indústrias alemãs dos automóveis e da maquinaria e a economia alemã depende cada vez mais das exportações para os consumidores chineses. Angela Merkel tinha de apoiar as pretensões de Keqiang. O protecionismo não passará.
2. APPLE
Já lá vão os tempos em que a Apple só era destaque noticioso pela admiração da imprensa com os seus produtos. A notícia ontem foi a investigação por Bruxelas das suas práticas de distribuição. Segundo o Financial Times, a Comissão Europeia tem informação de que a Apple assinou acordos abusivos com operadores de telecomunicações que poderão resultar no afastamento de outros fabricantes de smartphones.
3. AFRICAN UNION
E por um dia África esqueceu os seus problemas e celebrou os avanços dos últimos anos. A União Africana celebrou no sábado o seu 50º aniversário e em Adis Abeba, a capital do Quénia que recebeu a cimeira dos países que a integram, relevou a união e apelou à maior integração das populações e à emancipação social e económica de África. Que deverá emergir como potência global nos próximos anos, anseiam os seus líderes.
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