Opinião
É a política, estúpido!
Lembrei-me do Novo Banco esta semana não só pela saída de António Ramalho, mas por causa da retaliação do Governo contra a Endesa. Há quem veja no padrão de conduta do primeiro-ministro a fibra de um governante que põe na linha o capital privado, impedindo abusos e expondo as empresas. Mas o padrão não nos diz isso.
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António Ramalho, que saiu esta semana da liderança do Novo Banco, tem uma ou duas coisas para contar aos gestores de grandes empresas em Portugal – como Nuno Ribeiro da Silva, da Endesa – sobre a natureza da política. Ramalho entrou no cargo com o mandato de “limpar” o banco e recebeu uma enorme esfregona gratuita: a garantia, ou “mecanismo contingente”, de 3,9 mil milhões. O primeiro-ministro, que inicialmente comunicou ao paí
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