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The Fladgate Partnership Prémio Exportação - Melhor Grande Empresa Exportadora Serviços
São mais de cem os países assinalados no mapa de exportações da The Fladgate Partnership, que comercializa por ano entre 12 a 14 milhões de garrafas de vinho do Porto. Apesar da "evolução muito interessante do mercado português" nos anos mais recentes, 97% das vendas são feitas no estrangeiro, com destaque para o Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, que representam cerca de um terço do total.
"São mercados maduros, onde a nossa presença é antiga e continuamos muito activos. Paralelamente, estamos permanentemente a investir na descoberta e na promoção de outros que nos parecem apresentar potencial", resume Luís Sequeira, administrador do grupo. Advertindo que "cada [país] tem características muito próprias e que requerem uma abordagem distinta", o gestor reconhece que as novas tecnologias têm "um potencial imenso", mas o trabalho comercial continua a exigir visitas e presença regular para conhecer o mercado local.
Essa presença permanente nos países de consumo, a força das várias marcas - Taylor's, Croft, Fonseca, Krohn e Romariz - e o próprio cariz único do produto que produz são apontados como factores distintivos para o sucesso fora de portas. E por que não optam por abrir filiais ou escritórios comerciais em alguns países? "É uma questão que tem estado em estudo, mas para já temos optado por partilhar com parceiros locais. Temos uma joint-venture numa empresa de distribuição em Inglaterra, que assegura uma componente importante da nossa presença ali, e nos outros mercados temos parcerias com distribuidoras locais", respondeu o também director comercial do grupo. Com cerca de 600 trabalhadores permanentes e uma média de 160 temporários, o grupo com sede em Vila Nova de Gaia detém 12 quintas no Douro, que asseguram 20% a 30% da produção. Depois há perto de 70 lavradores, com dimensão significativa na região, com quem trabalham "de forma muito próxima", numa "relação de parceria grande" que inclui o acompanhamento técnico por parte da equipa da Fladgate.
Distribuir e alojar
A dona da Taylor's, uma marca que na empresa vale cerca de um terço das vendas de Porto, facturou perto de 60 milhões de euros na produção de vinho em 2016. Mas esta é apenas uma das áreas de negócio do grupo liderado por Adrian Bridge, que no ano passado ultrapassou os nove dígitos para uma facturação global de 102 milhões de euros.
Ligada directamente ao vinho, está presente também na distribuição. Através do Grossão, um grossista "generalista" e que opera com todas as marcas; da On-Wine, empresa de distribuição com um posicionamento "premium"; e da Heritage Wines, que se posiciona num nicho "super-premium", essencialmente para a restauração, distribuindo as referências próprias de Porto e também marcas nacionais e internacionais de terceiros, como a Quinta do Crasto (Douro) ou a Herdade do Mouchão (Alentejo).
O turismo tem sido uma grande aposta do grupo, desde que em 2010 inaugurou o hotel Yeatman, em Gaia. O histórico Infante Sagres (Porto) e o rural Vintage House (Pinhão) juntaram-se entretanto ao portefólio, que inclui ainda os centros de visitas das três marcas principais. Sequeira fala numa "estratégia ganhadora e complementar" ao negócio do vinho.
E parece certo que o investimento nesta área vai continuar. Em Junho, a Fladgate apresentou o projecto "World of Wine", um mega complexo turístico, cultural e comercial na zona histórica de Gaia, no qual vai aplicar entre 80 a 100 milhões de euros e que deve criar 350 empregos directos e permanentes depois da abertura, prometida para Junho de 2020.
São mais de cem os países assinalados no mapa de exportações da The Fladgate Partnership, que comercializa por ano entre 12 a 14 milhões de garrafas de vinho do Porto. Apesar da "evolução muito interessante do mercado português" nos anos mais recentes, 97% das vendas são feitas no estrangeiro, com destaque para o Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, que representam cerca de um terço do total.
"São mercados maduros, onde a nossa presença é antiga e continuamos muito activos. Paralelamente, estamos permanentemente a investir na descoberta e na promoção de outros que nos parecem apresentar potencial", resume Luís Sequeira, administrador do grupo. Advertindo que "cada [país] tem características muito próprias e que requerem uma abordagem distinta", o gestor reconhece que as novas tecnologias têm "um potencial imenso", mas o trabalho comercial continua a exigir visitas e presença regular para conhecer o mercado local.
97%
Quota de Exportação
A Fladgate vende quase todas as garrafas de Porto fora do país. Destaque para o Reino Unido, EUA e Canadá.
Essa presença permanente nos países de consumo, a força das várias marcas - Taylor's, Croft, Fonseca, Krohn e Romariz - e o próprio cariz único do produto que produz são apontados como factores distintivos para o sucesso fora de portas. E por que não optam por abrir filiais ou escritórios comerciais em alguns países? "É uma questão que tem estado em estudo, mas para já temos optado por partilhar com parceiros locais. Temos uma joint-venture numa empresa de distribuição em Inglaterra, que assegura uma componente importante da nossa presença ali, e nos outros mercados temos parcerias com distribuidoras locais", respondeu o também director comercial do grupo. Com cerca de 600 trabalhadores permanentes e uma média de 160 temporários, o grupo com sede em Vila Nova de Gaia detém 12 quintas no Douro, que asseguram 20% a 30% da produção. Depois há perto de 70 lavradores, com dimensão significativa na região, com quem trabalham "de forma muito próxima", numa "relação de parceria grande" que inclui o acompanhamento técnico por parte da equipa da Fladgate.
Distribuir e alojar
A dona da Taylor's, uma marca que na empresa vale cerca de um terço das vendas de Porto, facturou perto de 60 milhões de euros na produção de vinho em 2016. Mas esta é apenas uma das áreas de negócio do grupo liderado por Adrian Bridge, que no ano passado ultrapassou os nove dígitos para uma facturação global de 102 milhões de euros.
Ligada directamente ao vinho, está presente também na distribuição. Através do Grossão, um grossista "generalista" e que opera com todas as marcas; da On-Wine, empresa de distribuição com um posicionamento "premium"; e da Heritage Wines, que se posiciona num nicho "super-premium", essencialmente para a restauração, distribuindo as referências próprias de Porto e também marcas nacionais e internacionais de terceiros, como a Quinta do Crasto (Douro) ou a Herdade do Mouchão (Alentejo).
Investimos permanentemente na descoberta e na promoção de mercados que nos parecem apresentar potencial.
Cada país tem características muito próprias e que requerem uma abordagem distinta. Luís Sequeira
Administrador e director comercial da The Fladgate Partnership
Cada país tem características muito próprias e que requerem uma abordagem distinta. Luís Sequeira
Administrador e director comercial da The Fladgate Partnership
O turismo tem sido uma grande aposta do grupo, desde que em 2010 inaugurou o hotel Yeatman, em Gaia. O histórico Infante Sagres (Porto) e o rural Vintage House (Pinhão) juntaram-se entretanto ao portefólio, que inclui ainda os centros de visitas das três marcas principais. Sequeira fala numa "estratégia ganhadora e complementar" ao negócio do vinho.
E parece certo que o investimento nesta área vai continuar. Em Junho, a Fladgate apresentou o projecto "World of Wine", um mega complexo turístico, cultural e comercial na zona histórica de Gaia, no qual vai aplicar entre 80 a 100 milhões de euros e que deve criar 350 empregos directos e permanentes depois da abertura, prometida para Junho de 2020.