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Inovação e a sustentabilidade melhoram competitividade

“São os dois pilares essenciais para a competitividade dos nossos bens e dos nossos serviços e em última instância das nossas empresas”, considerou João Rui Ferreira.

29 de Novembro de 2024 às 11:21
João Rui Ferreira, secretário de Estado de Economia Ricardo Jr.
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"Portugal hoje exporta cerca de 125 mil milhões de euros e há 25 anos as exportações pesavam 28% do PIB, hoje estamos muito próximo dos 50%. Nos serviços estamos relativamente bem, com o turismo a ter um peso importante e Portugal está acima da média da União Europeia", disse João Rui Ferreira, secretário de Estado de Economia, na cerimónia de entrega da 14.ª edição dos Prémios Exportação e Internacionalização, organizada pelo Novo Banco e pelo Negócios, em parceria com a Iberinform, e que há um ano recebeu um prémio exportação e internacionalização em nome da APCOR.

Apontou que "há um caminho a percorrer do lado dos bens transacionáveis, que representam 28% do PIB". Estão abaixo da média da União Europeia, com 37%, e de países como os Países Baixos, a Bélgica ou a Suíça, com uma média das exportações superior a 60% do PIB, que, pela sua dimensão territorial e populacional, são referência de benchmarking.

João Rui Ferreira considerou "imperativo integrar a inovação e a sustentabilidade, como dois pilares essenciais para a competitividade dos nossos bens e dos nossos serviços e em última instância das nossas empresas. É fundamental acrescentarmos valor e diferenciação ao que exportamos".

A palavra ambição

Ambição foi uma palavra muito pronunciada por João Rui Ferreira. Referiu que as empresas terão de ter condições e a ambição para criarem "produtos de e bens e serviços de alto valor acrescentado com forte incorporação tecnológica que compitam com sucesso nos mercados internacionais".

Assinalou ainda a ambição de Portugal na liderança global na sustentabilidade, porque é "uma condição essencial do seu posicionamento", uma vez que tem "muitos exemplos de fileiras e de setores que podem e têm credenciais nas práticas ambientais, sociais, responsáveis através da sustentabilidade, e da economia circular". Salientou ainda que no futuro têm de incorporar mais material reciclado, "fechar mais as cadeias de valor, do ponto de vista do negócio próximo dos clientes, mas, sobretudo, a recuperar o que colocamos no mercado internacional", concluiu João Rui Ferreira.

 

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