Hoje, mais do que nunca, a formação é parte importante da estratégia de qualquer empresa. Os locais de trabalho são cada vez mais complexos, rápidos e tecnologicamente avançados. Em qualquer empresa, um colaborador tem de estar disponível para aprofundar e adquirir novos conhecimentos, para alterar comportamentos, para se adaptar a novos ambientes e realidades. E não pode deixar-se dominar por atitudes conformistas que o impeçam de crescer ao nível de competências.
"A falta de compromisso dos colaboradores é o principal desafio com que 87 por cento dos líderes empresariais e de recursos humanos (RH) se têm deparado (79 por cento em 2014), segundo o estudo da Deloitte "Tendências Globais do Capital Humano 2015: Liderar no Novo Mundo do Trabalho". Apesar de identificado o problema, o estudo revela que "a maioria das organizações continua a não desenvolver as acções correctas no sentido de reforçar e alinhar a sua cultura, colocando possivelmente em risco o seu crescimento futuro".
Sem dúvida, a gestão de uma empresa é uma actividade cada vez mais complexa e interdisciplinar, perante as realidades turbulentas e imprevisíveis da nossa sociedade actual. O gestor, seja qual for a sua área de acção, necessita gerar novas aprendizagens que o apetrechem com a capacidade de decidir, e decidir "bem", em situações cada vez menos habituais e tipificadas. "A formação executiva é, neste contexto, um meio extremamente importante para possibilitar, aos gestores, espaços para novas aprendizagem e momentos que podem possibilitar a recriação de 'mindsets', para enfrentar os desafios da complexidade pós-moderna", ressalva Mário Ceitil, presidente da APG - Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas.
De facto, tem havido uma mudança no mercado da formação de executivos. Por exemplo, há uns anos era muito mais comum estarem disponíveis formações abertas, em que uma empresa propunha aos seus colaboradores um catálogo de produtos oferecido por uma "business school", e as pessoas inscreviam-se. Mas hoje esta situação tende a inverter-se. E as empresas, nomeadamente as maiores, estão cada vez mais a migrar para um modelo diferente. Ou seja, são elas próprias que definem a sua academia corporativa. É o que acontece, com a Siemens, a Galp ou com a EDP, por exemplo, que têm as suas academias com programas de formação anuais.
Atentas as estas mudanças dentro das empresas, as universidades e escolas de negócios estão a adequar a sua oferta. Cláudia Carvalho, directora de Marketing da Universidade Portucalense, defende que a capacidade de gestão empresarial é fundamental para conduzir qualquer organização aos seus objectivos. "Os empresários, quadros médios e superiores sentem cada vez mais cedo na sua carreira a necessidade de actualizar os seus conhecimentos, reforçar as suas competências e mesmo reflectir sobre as suas atitudes para tomarem melhores decisões, para serem mais capazes de criar e operacionalizar estratégias com maior impacto junto dos clientes, para agarrarem melhores oportunidades de carreira, em suma, para se sentirem mais preparados para os crescentes desafios profissionais", justifica.
A directora de Marketing da Universidade Portucalense refere que "as empresas enfrentam, de forma mais ou menos recorrente, novos desafios, que podem advir do próprio contexto do negócio ou de um contexto mais lato, seja a nível regional, nacional ou mesmo mundial". O gestor bem preparado é mais capaz de gerir as suas equipas de forma motivadora e de reunir recursos e competências para, de forma criativa, ultrapassar as dificuldades inerentes ao crescimento do negócio. "Em geral, os quadros das PME procuram com este tipo de formação reforçar as suas competências técnicas, conhecendo as novas ferramentas de gestão, nomeadamente as que decorrem da evolução da gestão da informação, para conseguir propor novas soluções, por vezes menos onerosas, mais simples e superiores em eficácia", remata.
"A falta de compromisso dos colaboradores é o principal desafio com que 87 por cento dos líderes empresariais e de recursos humanos (RH) se têm deparado (79 por cento em 2014), segundo o estudo da Deloitte "Tendências Globais do Capital Humano 2015: Liderar no Novo Mundo do Trabalho". Apesar de identificado o problema, o estudo revela que "a maioria das organizações continua a não desenvolver as acções correctas no sentido de reforçar e alinhar a sua cultura, colocando possivelmente em risco o seu crescimento futuro".
De facto, tem havido uma mudança no mercado da formação de executivos. Por exemplo, há uns anos era muito mais comum estarem disponíveis formações abertas, em que uma empresa propunha aos seus colaboradores um catálogo de produtos oferecido por uma "business school", e as pessoas inscreviam-se. Mas hoje esta situação tende a inverter-se. E as empresas, nomeadamente as maiores, estão cada vez mais a migrar para um modelo diferente. Ou seja, são elas próprias que definem a sua academia corporativa. É o que acontece, com a Siemens, a Galp ou com a EDP, por exemplo, que têm as suas academias com programas de formação anuais.
Atentas as estas mudanças dentro das empresas, as universidades e escolas de negócios estão a adequar a sua oferta. Cláudia Carvalho, directora de Marketing da Universidade Portucalense, defende que a capacidade de gestão empresarial é fundamental para conduzir qualquer organização aos seus objectivos. "Os empresários, quadros médios e superiores sentem cada vez mais cedo na sua carreira a necessidade de actualizar os seus conhecimentos, reforçar as suas competências e mesmo reflectir sobre as suas atitudes para tomarem melhores decisões, para serem mais capazes de criar e operacionalizar estratégias com maior impacto junto dos clientes, para agarrarem melhores oportunidades de carreira, em suma, para se sentirem mais preparados para os crescentes desafios profissionais", justifica.
Algumas PME em Portugal protagonizam já algumas das experiências de gestão mais inovadoras e eficazes, justamente potenciadas pelas aprendizagens dos seus gestores e pela sua capacidade de se moverem no ambiente global. Mário Ceitil presidente da APG - Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas
As PME enfrentam muitos desafios, sendo a área de recursos humanos uma das mais relevantes. "São desafios de natureza orçamental para financiar projectos de aprendizagem que sejam menos tradicionais e assentes em metodologias de maior valor acrescentado", ressalva o presidente da APG. No entanto, também é importante salientar que "algumas PME em Portugal protagonizam já algumas das experiências de gestão mais inovadoras e eficazes, justamente potenciadas pelas aprendizagens dos seus gestores e pela sua capacidade de se moverem no ambiente global".A directora de Marketing da Universidade Portucalense refere que "as empresas enfrentam, de forma mais ou menos recorrente, novos desafios, que podem advir do próprio contexto do negócio ou de um contexto mais lato, seja a nível regional, nacional ou mesmo mundial". O gestor bem preparado é mais capaz de gerir as suas equipas de forma motivadora e de reunir recursos e competências para, de forma criativa, ultrapassar as dificuldades inerentes ao crescimento do negócio. "Em geral, os quadros das PME procuram com este tipo de formação reforçar as suas competências técnicas, conhecendo as novas ferramentas de gestão, nomeadamente as que decorrem da evolução da gestão da informação, para conseguir propor novas soluções, por vezes menos onerosas, mais simples e superiores em eficácia", remata.