As competências técnicas especializadas ("hard skills") sempre foram entendidas como necessárias e muito valorizadas, sobretudo nas empresas de dimensão reduzida, sendo estas dominantes no tecido produtivo nacional. Já as competências de cariz transversal, associadas às dimensões comportamentais, nem sempre foram encaradas como centrais nas preocupações dos gestores destas empresas.
Associado a esta valorização diferenciada, e no que respeita a resolver problemas de eficiência e eficácia organizacional, equacionar o reforço de competências, através da formação, ainda não é considerada uma das prioridades, no conjunto das soluções identificadas. Esta última situação deve-se em grande parte ao facto de as ações formativas, nos seus diferentes formatos, surgirem invariavelmente como elemento avulso ou complementar do plano de atuação das empresas e não alinhadas à sua estratégia organizacional atual. Outra razão prende-se com a não inclusão de métodos e ferramentas que meçam o resultado prático do investimento efetuado pela participação em atividades de aprendizagem.
Para uma empresa de maior dimensão recrutar pessoas implica atualmente não só encontrar quem detenha os saberes técnicos, mas também garantir a presença de um conjunto de competências assentes nas caraterísticas pessoais e relacionais. No entanto, um empresário de uma micro ou pequena empresa ainda não assume, como elemento-chave para o sucesso empresarial, a necessidade de deter e treinar os atributos e as competências comportamentais, as chamadas "soft skills". São elas que o ajudam a fazer frente a algumas dificuldades, no contexto de mudança e complexidade da atividade empresarial em que se move. Destacam-se aqui a capacidade de assumir riscos, de negociar, de comunicar eficazmente, de gerir prioridades, de se adaptar a novos contextos e realidades, de deter sentido crítico e uma atitude positiva, e de estabelecer eficazmente relacionamentos interpessoais.
É essencial articular e desenvolver em conjunto com os empresários, principalmente com aqueles que, por razões várias, se encontram mais afastados dos sistemas de educação e formação formais, respostas estruturadas ao nível do desenvolvimento destas competências. Nota-se um crescente interesse na procura de metodologias e técnicas para fazer face a esta realidade, mas na maioria dos casos o resultado ainda não se traduz num plano de ação concertado. As competências de cariz comportamentais são transversais e nem sempre fáceis de treinar, requerem um acompanhamento próximo e a necessidade de criar contextos facilitadores do seu desenvolvimento. Não se treina a capacidade de tomada de decisão se não se é confrontado com desafios dessa natureza.
Importa entender que o balanço equilibrado das competências técnicas e comportamentais é a chave na obtenção de resultados empresariais. E que na reflexão sobre que competências são necessárias ao sucesso empresarial se deverá incluir uma visão prospetiva, antecipando as necessidades futuras a este nível, para que se traduzam em vantagens competitivas.
Apresentando uma intervenção de âmbito nacional, a Academia de PME disponibiliza uma oferta contínua de ações de capacitação e outras formas de aprendizagem e partilha de conhecimento. As iniciativas centram-se no desenvolvimento das competências profissionais nas PME, procurando contribuir para a sua competitividade e crescimento e na adoção de práticas facilitadoras da atividade empresarial, junto dos empreendedores e ativos das micro, pequenas e médias empresas. É uma preocupação central disseminar conhecimento de apoio à gestão empresarial, em resposta a necessidades identificadas, sendo a sua atuação incrementada geograficamente através de parcerias com entidades da envolvente empresarial.
Para chegar junto das PME, o IAPMEI recorre a diferentes modelos de intervenção cumprindo objetivos distintos. Um primeiro exemplo são as intervenções formativas para empresas organizadas com recurso à metodologia de formação-ação, que conjuga a componente formação em sala ("workshops"), em que grupos de empresários e gestores assimilam e partilham conhecimento, e a componente consultoria personalizada, assente num plano de ação concreto e tendo por base um diagnóstico organizacional.
O IAPMEI foi pioneiro em Portugal na implementação da metodologia formação-ação. Atualmente, no âmbito do novo quadro comunitário Portugal 2020, os programas de formação-ação são apoiados financeiramente pelo Programa Operacional Temático Competitividade e Internacionalização (POCI), e enquadrados no Sistema de Incentivos para Projetos Conjuntos Formação-Ação. Os ciclos formativos têm a duração de 12 meses, desenvolvidos nas regiões Norte, Centro e Alentejo, e apresentam sete áreas temáticas prioritárias: gestão para a competitividade das PME; inovação e eficiência de processos produtivos; estratégias de marketing e vendas nas PME; gestão de PME na fase de arranque e de crescimento; gestão financeira e de recursos nas PME; gerir negócios em ambiente digital; abordar e atuar em mercados externos. Os beneficiários da formação-ação do IAPMEI são as PME, e os promotores dos projetos conjuntos são associações empresariais sem fins lucrativos e com competências dirigidas às PME.
Destaca-se ainda a promoção de atividades de capacitação empresarial de curta duração, em diferentes formatos, nomeadamente, "workshops", seminários temáticos e sessões de sensibilização. São iniciativas que visam o desenvolvimento de competências e transferência de informação relevante em temas críticos e atuais para os empreendedores e quadros de empresas.
Para uma melhor estruturação do conhecimento a disponibilizar aos empreendedores e gestores de PME, a Academia de PME encontra-se ainda envolvida na construção e disseminação de referenciais, destacando-se aqui o Referencial de Formação Financeira para empreendedores, empresários e gestores de micros, pequenas e médias. Este referencial que promove a literacia financeira enquadra-se no Plano Nacional de Formação Financeira e resulta de um protocolo de cooperação entre o IAPMEI, o Turismo de Portugal e o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (composto pelo Banco de Portugal, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).
Estas e outras iniciativas de capacitação empresarial desenvolvidas em cooperação e com recurso a abordagens práticas, flexíveis e ajustadas às necessidades efetivas das PME contribuem para o objetivo de dotar o tecido empresarial de novas e reforçadas competências em domínios relevantes para o seu crescimento, modernização e competitividade.
Associado a esta valorização diferenciada, e no que respeita a resolver problemas de eficiência e eficácia organizacional, equacionar o reforço de competências, através da formação, ainda não é considerada uma das prioridades, no conjunto das soluções identificadas. Esta última situação deve-se em grande parte ao facto de as ações formativas, nos seus diferentes formatos, surgirem invariavelmente como elemento avulso ou complementar do plano de atuação das empresas e não alinhadas à sua estratégia organizacional atual. Outra razão prende-se com a não inclusão de métodos e ferramentas que meçam o resultado prático do investimento efetuado pela participação em atividades de aprendizagem.
É essencial articular e desenvolver em conjunto com os empresários, principalmente com aqueles que, por razões várias, se encontram mais afastados dos sistemas de educação e formação formais, respostas estruturadas ao nível do desenvolvimento destas competências. Nota-se um crescente interesse na procura de metodologias e técnicas para fazer face a esta realidade, mas na maioria dos casos o resultado ainda não se traduz num plano de ação concertado. As competências de cariz comportamentais são transversais e nem sempre fáceis de treinar, requerem um acompanhamento próximo e a necessidade de criar contextos facilitadores do seu desenvolvimento. Não se treina a capacidade de tomada de decisão se não se é confrontado com desafios dessa natureza.
Importa entender que o balanço equilibrado das competências técnicas e comportamentais é a chave na obtenção de resultados empresariais. E que na reflexão sobre que competências são necessárias ao sucesso empresarial se deverá incluir uma visão prospetiva, antecipando as necessidades futuras a este nível, para que se traduzam em vantagens competitivas.
É essencial articular e desenvolver em conjunto com os empresários, principalmente com aqueles que, por razões várias, se encontram mais afastados dos sistemas de educação e formação formais, respostas estruturadas ao nível do desenvolvimento destas competências.
A preocupação de proporcionar aos empresários e gestores de pequenas e médias empresas ações de capacitação empresarial, visando o reforço das suas competências nos dois domínios, técnico e pessoal, tem sido uma constante aposta do IAPMEI, através da Academia de PME.Apresentando uma intervenção de âmbito nacional, a Academia de PME disponibiliza uma oferta contínua de ações de capacitação e outras formas de aprendizagem e partilha de conhecimento. As iniciativas centram-se no desenvolvimento das competências profissionais nas PME, procurando contribuir para a sua competitividade e crescimento e na adoção de práticas facilitadoras da atividade empresarial, junto dos empreendedores e ativos das micro, pequenas e médias empresas. É uma preocupação central disseminar conhecimento de apoio à gestão empresarial, em resposta a necessidades identificadas, sendo a sua atuação incrementada geograficamente através de parcerias com entidades da envolvente empresarial.
Para chegar junto das PME, o IAPMEI recorre a diferentes modelos de intervenção cumprindo objetivos distintos. Um primeiro exemplo são as intervenções formativas para empresas organizadas com recurso à metodologia de formação-ação, que conjuga a componente formação em sala ("workshops"), em que grupos de empresários e gestores assimilam e partilham conhecimento, e a componente consultoria personalizada, assente num plano de ação concreto e tendo por base um diagnóstico organizacional.
O IAPMEI foi pioneiro em Portugal na implementação da metodologia formação-ação. Atualmente, no âmbito do novo quadro comunitário Portugal 2020, os programas de formação-ação são apoiados financeiramente pelo Programa Operacional Temático Competitividade e Internacionalização (POCI), e enquadrados no Sistema de Incentivos para Projetos Conjuntos Formação-Ação. Os ciclos formativos têm a duração de 12 meses, desenvolvidos nas regiões Norte, Centro e Alentejo, e apresentam sete áreas temáticas prioritárias: gestão para a competitividade das PME; inovação e eficiência de processos produtivos; estratégias de marketing e vendas nas PME; gestão de PME na fase de arranque e de crescimento; gestão financeira e de recursos nas PME; gerir negócios em ambiente digital; abordar e atuar em mercados externos. Os beneficiários da formação-ação do IAPMEI são as PME, e os promotores dos projetos conjuntos são associações empresariais sem fins lucrativos e com competências dirigidas às PME.
Destaca-se ainda a promoção de atividades de capacitação empresarial de curta duração, em diferentes formatos, nomeadamente, "workshops", seminários temáticos e sessões de sensibilização. São iniciativas que visam o desenvolvimento de competências e transferência de informação relevante em temas críticos e atuais para os empreendedores e quadros de empresas.
Para uma melhor estruturação do conhecimento a disponibilizar aos empreendedores e gestores de PME, a Academia de PME encontra-se ainda envolvida na construção e disseminação de referenciais, destacando-se aqui o Referencial de Formação Financeira para empreendedores, empresários e gestores de micros, pequenas e médias. Este referencial que promove a literacia financeira enquadra-se no Plano Nacional de Formação Financeira e resulta de um protocolo de cooperação entre o IAPMEI, o Turismo de Portugal e o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (composto pelo Banco de Portugal, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).
Estas e outras iniciativas de capacitação empresarial desenvolvidas em cooperação e com recurso a abordagens práticas, flexíveis e ajustadas às necessidades efetivas das PME contribuem para o objetivo de dotar o tecido empresarial de novas e reforçadas competências em domínios relevantes para o seu crescimento, modernização e competitividade.