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Novos caminhos

A opinião de Rui Santos, director-geral da InPar

04 de Outubro de 2016 às 11:12
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A formação executiva revela-se fundamental para a melhoria da gestão. A necessidade de os executivos se manterem actualizados num contexto em actual mudança não é opção, mas mandatório.

A aplicabilidade prática da formação e a garantia de retorno do investimento são dois futuros desafios, e estão relacionados. As PME sentem a necessidade de formar os seus quadros, mas não querem gastar dinheiro (e tempo dos seus executivos) em algo que não lhes traga uma mais-valia muito concreta e objectiva. Nesse sentido, verifica-se uma crescente preocupação, por parte dos CEO das empresas, bem como pelos responsáveis pelos recursos humanos, em recolherem o máximo de informação possível sobre os cursos antes da inscrição de qualquer colaborador. São cada vez mais privilegiados os cursos com elevada componente prática, leccionados por um corpo docente misto, constituído por investigadores e consultores, mas também profissionais com carreiras consolidadas no mundo empresarial que possam partilhar as suas experiências profissionais concretas e reais, com as quais os formandos facilmente se conseguem identificar.

A procura de formação para executivos é transversal por parte das PME e também por parte dos próprios executivos, que reconhecem a necessidade de investirem na sua própria formação, sem dependerem do investimento da empresa onde trabalham. E, decididamente, vivemos num contexto em que "one size" já não "fits all" e as instituições precisam de ajustar os seus programas e calendários de forma muito flexível e modular a cada empresa/formando. Ou seja, a formação deve estar alinhada com as necessidades do negócio. E poderá colmatar lacunas de competências técnicas, comportamentais ou até motivacionais. Poderei convidar um executivo da minha organização para se inscrever num curso de formação para que este desenvolva alguma competência técnica muito específica, ou apenas para que se divirta. Se analisarmos bem, até o objectivo de que o profissional se divirta serve um propósito de negócio, pela expectativa de que um executivo mais entusiasmado e motivado irá contribuir de forma mais evidente para os resultados de negócio da organização.

A questão-chave é: que mecanismos está a sua empresa a utilizar para identificar com rigor quais as lacunas de competências e de motivações dos seus colaboradores (o saber-fazer e o querer fazer) e as correspondentes necessidades de formação específica? Se não tiver este tema dominado, irá estar sempre a investir na formação "às cegas".
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