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McDonald's emite dívida em euros à boleia do BCE

A empresa norte-americana estará no mercado a colocar dívida em euros. A cadeia de "fast-food" emite dívida a quatro, sete e 12 anos, segundo a Bloomberg.

9ª  McDonald's - marca avaliada em 39,809 milhões de dólares (35,50 milhões de euros)
Bloomberg
Negócios 26 de Abril de 2016 às 13:26
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Para tirar vantagem da queda dos juros, que estão em mínimos de um ano, na sequência das medidas de política monetária anunciadas pelo Banco Central Europeu (BCE), a americana McDonald’s está a emitir dívida denominada em euros. A empresa pretende emitir 2,5 mil milhões de euros, segundo o Financial Times.

 

A empresa estará a emitir dívida que vence em Janeiro de 2021, Novembro de 2023 e Maio de 2028, de acordo com uma fonte próxima do processo citada pela agência de notícias. Esta operação permitirá à empresa financiar-se com custos mais baixos, beneficiando do recuo das taxas de juro da dívida europeia, depois de, em Março, Mario Draghi ter anunciado que o programa de compra de activos passaria a incluir dívida de empresas.

Os investidores exigem uma "yield" média de 1% para deter dívida de empresas europeias com "rating" de grau de investimento, o que compara com o juro médio de 3,16% cobrado a empresas norte-americanas, nas mesmas condições, segundo os dados dos índices do Bank of America/Merrill Lynch.


Os dados recolhidos pelo Financial Times apontam para que a empresa consiga taxas de juro de 0,51%, 1,06% e 1,89% na dívida a quatro, sete e 12 anos, respectivamente.


A última vez que a cadeia de "fast-food" colocou dívida em euros foi em Maio. Nessa altura, emitiu dois mil milhões de euros (2,3 mil milhões de dólares). Desta vez, segundo o Financial Times, a empresa pretende colocar 2,5 mil milhões de euros e as ordens já terão atingido os 14 mil milhões de euros.

 

Também a beneficiar do anúncio do BCE, a Unilever conseguiu financiar-se, esta segunda-feira, com uma taxa de cupão de zero. A empresa colocou 1,5 mil milhões de euros numa operação que incluiu títulos a quatro, oito e 12 anos. Na maturidade mais curta, a taxa de cupão foi de 0%, à semelhança do que já havia acontecido numa operação recente da farmacêutica francesa Sanofi.

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