Notícia
Dinheiro das famílias investido em certificados cai pelo sétimo mês consecutivo
Foi registado um decréscimo tanto nos certificados de aforro como nos do Tesouro. Em março o stock recuou mais de 124 milhões de euros.
O dinheiro aplicado pelas famílias em produtos de poupança do Estado caiu pelo sétimo mês consecutivo em março. Os dados do Banco de Portugal (BdP) divulgados esta segunda-feira mostram que o "stock" conjunto dos certificados de aforro e Tesouro recuou em 124,04 milhões de euros.
Até agosto do ano passado, o dinheiro que entrava em certificados de aforro mais do que compensava a saída registada nos certificados do Tesouro, mas tal deixou de acontecer, o que levou a uma redução do montante total destes dois produtos desde setembro. A tendência manteve-se ao longo dos últimos quatro meses do ano passado e transitou também para o início de 2024.
O montante total em certificados em março cifrou-se em 44.582 milhões de euros, o valor mais baixo desde abril. No entanto, a descida foi a menor desde outubro do ano passado, sugerindo que a retirada de dinheiro destes produtos de poupança do Estado possa estar a abrandar.
Os certificados de aforro reduziram-se pelo quinto mês consecutivo para 33.995 milhões de euros, o valor mais baixo desde agosto, enquanto que os certificados do tesouro caíram para 10.587 milhões - prolongando uma queda consecutiva desde novembro de 2021.
O reforço dos depósitos por parte dos bancos e depois do travão à subida de juros nos certificados de aforro, com a introdução de uma nova série, os produtos de poupança do Estado têm-se tornado menos atrativos.
Até agosto do ano passado, o dinheiro que entrava em certificados de aforro mais do que compensava a saída registada nos certificados do Tesouro, mas tal deixou de acontecer, o que levou a uma redução do montante total destes dois produtos desde setembro. A tendência manteve-se ao longo dos últimos quatro meses do ano passado e transitou também para o início de 2024.
Os certificados de aforro reduziram-se pelo quinto mês consecutivo para 33.995 milhões de euros, o valor mais baixo desde agosto, enquanto que os certificados do tesouro caíram para 10.587 milhões - prolongando uma queda consecutiva desde novembro de 2021.
O reforço dos depósitos por parte dos bancos e depois do travão à subida de juros nos certificados de aforro, com a introdução de uma nova série, os produtos de poupança do Estado têm-se tornado menos atrativos.