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Bancos já estão a receber intenções de compra de dívida a 10 e 30 anos

Portugal já iniciou as emissões de dívida a 10 e 30 anos, sabe o Negócios. As propostas recebidas pelos bancos, até ao momento, indicam que o Estado irá pagar cerca de 2,8% para emitir a 10 anos e pouco mais de 4% na maturidade de muito longo prazo.

Miguel Baltazar/Negócios
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Os Estado português vai mesmo avançar esta semana com as emissões de dívida a 10 e 30 anos. Os bancos envolvidos na operação estão já a receber as intenções de compra das obrigações do Tesouro (OT) nestas maturidades, sabe o Negócios. Os resultados devem ser divulgados na quarta-feira, 14 de Janeiro.

 

Até ao momento, as propostas recebidas pelos bancos indicam que Portugal deverá pagar uma taxa de juro de cerca de 2,8% a 10 anos e de pouco mais de 4% na maturidade a 30 anos, avançou fonte do mercado ao Negócios. A última vez que Portugal realizou uma emissão sindicada - ou seja, com o auxílio de um sindicato bancário que garante a colocação dos títulos – foi em Fevereiro de 2014.

 

Na altura, o Estado colocou no mercado três mil milhões de euros de OT a 10 anos, tendo pago uma taxa de juro média de 5,112%. Já no que toca à maturidade de muito longo prazo, esta é a segunda vez que o instituto liderado por Cristina Casalinho (na foto) o realiza. A primeira e única vez até ao momento foi em 2006, tendo na altura angariado três mil milhões de euros no mercado.

 

Por norma, estas operações sindicadas – ou seja, com o auxílio de um sindicato bancário que garante a colocação dos títulos – ascendem a três mil milhões de euros. Contudo, tratando-se de duas linhas distintas, a dúvida recai sobre se o IGCP irá dividir o montante, ou colocar três mil milhões em OT de cada maturidade. Contactada, fonte do Ministério das Finanças não quis comentar a operação, nem esclarecer os montantes que o Estado procura obter no mercado.

 

A notícia foi avançada na manhã desta segunda-feira, 12 de Janeiro, pela Bloomberg, indicando que o sindicato bancário já estava contratado e que era constituído por Caixa BI, BBVA, Citi, Crédit Agricole, Danske Bank, Morgan Stanley e Nomura. Contudo, não estava ainda confirmado que a operação se iria realizar esta semana, já que dependia das condições do mercado.

 

(Notícia actualizada às 18h59, corrigindo a data da primeira emissão a 30 anos - de 2007 para 2006 - e o montante da emissão - de sete para três mil milhões de euros)

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