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Aumento das taxas pode diminuir novos empréstimos à habitação em 30%

Segundo simulações ao Público, a subida acentuadas das taxas Euribor nas últimas semanas pode diminuir o acesso a novos empréstimos em cerca de 30% já no próximo mês, afetando especialmente as famílias mais pobres.

Governo assegura que proprietários não serão prejudicados.
João Cortesão
26 de Setembro de 2022 às 08:59
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A subida acentuadas das taxas Euribor nas últimas semanas pode reduzir a capacidade de aceder a novos empréstimos em cerca de 30% já no próximo mês, afetando especialmente as famílias com rendimentos mais baixos.

A notícia é avançada na edição do jornal Público desta segunda-feira, 26 de setembro.

De acordo com uma simulação realizada para diário pelo Eupago, um intermediário de crédito, um casal, com 30 anos, com um rendimento mensal líquido de 1800 euros, sem descendentes e sem outros empréstimos, poderia aceder em Janeiro a um financiamento de 226 mil euros, a pagar em 37 anos.

Mas com a subida das taxas, ou seja, considerando que a média da Euribor a 12 meses deverá ficar em 2% no corrente mês de Setembro, o mesmo casal já só consegue obter um empréstimo de 163.500 euros. Ou seja, menos 28% do que em Janeiro.

A subida das Euribor reduz a capacidade para aceder a novos empréstimos, escreve o jornal. Quanto maior for a subida das taxas de juro, menor será o montante que os bancos estão autorizados a emprestar. E esta redução afetará especialmente as famílias com rendimentos mais baixos ou com reduzida poupança acumulada que, pelas regras em vigor, terão sempre de garantir pelo menos 10% do valor de aquisição do imóvel (e as despesas inerentes à operação).

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