Notícia
Novo mínimo histórico: dívida pública emitida até setembro "custa" 1,2%
Em média, a nova dívida emitida pelo IGCP de janeiro a setembro deste ano foi financiada a 1,2%. É um novo mínimo histórico.
A nova dívida emitida por Portugal entre janeiro e setembro de 2019 registou um "custo" médio de 1,2%, um novo mínimo, pelo menos, desde 2010, segundo os dados revelados esta terça-feira, 22 de outubro, pelo IGCP, a agência que gere a dívida pública.
Apesar de não haver dados para comparar, os 1,2% deverão ser um mínimo histórico para Portugal uma vez que o custo de financiamento antes de 2010 era mais elevado do que o atual.
A contribuir para a redução do custo da nova dívida estão as emissões que o IGCP tem feito nos últimos meses aproveitando a queda significativa dos juros portugueses em todos os prazos no mercado secundário.
Exemplo disso é que em setembro o IGCP foi ao mercado financiar-se a dez anos a uma taxa ainda mais baixa do que na última emissão: 0,264%. A descida do custo de financiamento nesse prazo tem baixado de forma consecutiva em todos os meses desde janeiro, tal como mostra o gráfico.
Na sessão de hoje, no mercado secundário, os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a negociar acima dos 0,2%, depois de ontem terem tocado um máximo de um mês. No entanto, os juros nesse prazo já estiveram inclusive a negociar abaixo dos 0,1%. Além disso, estão num nível inferior aos juros espanhóis desde a realização das eleições de 6 de outubro.
O custo da nova dívida tem vindo a cair desde 2011 - ano em que Portugal ficou sem acesso ao financiamento internacional e solicitou assistência externa -, depois de ter atingido um máximo de 5,8% (ver gráfico em baixo).
O custo do "stock" (nova e velha) da dívida pública portuguesa baixou em 2018 pelo quarto ano consecutivo. Ao todo, o endividamento custou 2,8% no ano passado, abaixo dos 3% de 2017. Este é um novo mínimo, pelo menos, desde 2010 (3,5%). É expectável que, com o custo da nova dívida a diminuir, também 2019 seja um ano em que o custo do "stock" baixe.
O boletim mensal do IGCP também confirma que foi a 17 de outubro que Portugal reembolsou dois mil milhões de euros ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), tal como noticiou o Negócios. Esse pagamento antecipado "representa 7,3% do saldo vivo do empréstimo do FEEF a Portugal (27.328 milhões de euros)", esclarece ainda a agência que gere a dívida pública.
Apesar de não haver dados para comparar, os 1,2% deverão ser um mínimo histórico para Portugal uma vez que o custo de financiamento antes de 2010 era mais elevado do que o atual.
Exemplo disso é que em setembro o IGCP foi ao mercado financiar-se a dez anos a uma taxa ainda mais baixa do que na última emissão: 0,264%. A descida do custo de financiamento nesse prazo tem baixado de forma consecutiva em todos os meses desde janeiro, tal como mostra o gráfico.
Na sessão de hoje, no mercado secundário, os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a negociar acima dos 0,2%, depois de ontem terem tocado um máximo de um mês. No entanto, os juros nesse prazo já estiveram inclusive a negociar abaixo dos 0,1%. Além disso, estão num nível inferior aos juros espanhóis desde a realização das eleições de 6 de outubro.
O custo da nova dívida tem vindo a cair desde 2011 - ano em que Portugal ficou sem acesso ao financiamento internacional e solicitou assistência externa -, depois de ter atingido um máximo de 5,8% (ver gráfico em baixo).
O custo do "stock" (nova e velha) da dívida pública portuguesa baixou em 2018 pelo quarto ano consecutivo. Ao todo, o endividamento custou 2,8% no ano passado, abaixo dos 3% de 2017. Este é um novo mínimo, pelo menos, desde 2010 (3,5%). É expectável que, com o custo da nova dívida a diminuir, também 2019 seja um ano em que o custo do "stock" baixe.
O boletim mensal do IGCP também confirma que foi a 17 de outubro que Portugal reembolsou dois mil milhões de euros ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), tal como noticiou o Negócios. Esse pagamento antecipado "representa 7,3% do saldo vivo do empréstimo do FEEF a Portugal (27.328 milhões de euros)", esclarece ainda a agência que gere a dívida pública.