Notícia
Portugal entre os países da Zona Euro que mais baixaram a dívida no 2.º trimestre
No segundo trimestre, Portugal continuou a melhorar nos indicadores da dívida pública e do saldo orçamental em comparação com os parceiros europeus.
Portugal está entre os países da Zona Euro que mais baixaram a dívida pública em percentagem do PIB no segundo trimestre, de acordo com os dados publicados esta terça-feira, 22 de outubro, pelo Eurostat.
Em termos homólogos, no segundo trimestre, a dívida pública do conjunto dos países da Zona Euro baixou de 87,3% para os 86,4%, mantendo a trajetória de redução que tem sido constante nos últimos anos.
A Grécia continua a ter o maior rácio (180,2% do PIB), seguindo-se Itália (138%) e Portugal (121,2%). O país mais próximo, Chipre, surge com 107,2% e depois a Bélgica com 104,7%. Os restantes Estados-membros têm um rácio da dívida pública inferior a 100% do PIB.
Apesar de ter o terceiro maior rácio de dívida pública, Portugal tem conseguido reduzir o seu peso de forma significativa. Do primeiro trimestre deste ano para o segundo trimestre, a dívida portuguesa foi a que mais baixou (-2,5 pontos percentuais).
Portugal também se destaca, como é habitual, pelo nível de almofada financeira que tem acumulada. No segundo trimestre, o montante reservado pelo IGCP como um "seguro" contra riscos nos mercados financeiros chegava aos 15% do PIB, o valor mais elevado de toda a União Europeia. A segunda maior almofada financeira pertence à Itália (13,3% do PIB).
Estes números comparam com uma almofada financeira média da Zona Euro de 3,6% do PIB. A maior parte da dívida dos Estados-membros (80,6%) da Zona Euro é em obrigações soberanas. Apenas 15,6% correspondem a empréstimos, o que compara com 33,3% no caso de Portugal dado que ainda tem por pagar o empréstimo dos credores europeus contraído em 2011.
Portugal com o défice mais baixo. Mas é superado por países com excedente
Entre os sete países que registaram défice orçamental no segundo trimestre, Portugal tem o défice mais pequeno: 0,1% do PIB. Esse valor representou uma melhoria face ao segundo trimestre de 2018, período em que o défice português foi de -0,6%.
Contudo, é de assinalar que os dados do Eurostat relativos ao saldo orçamental do segundo trimestre deste ano ainda não estão completos. Países como Espanha e Itália, que têm registado défices, ainda não apresentam valores. O maior défice atualmente pertence à Roménia (-4,5% do PIB), seguindo-se França (-3,4%) e o Reino Unido (-3,1%).
Tendo em conta os países para os quais já há valores, é possível concluir que a maioria (14) registou um excedente orçamental. O maior excedente pertence ao Luxemburgo (3%).
No conjunto da Zona Euro, o défice orçamental foi de 0,7% do PIB, acima dos 0,6% registados no primeiro trimestre. No conjunto da União Europeia, o défice orçamental foi de 0,9% do PIB, também acima dos 0,8% registados no primeiro trimestre.
Em termos homólogos, no segundo trimestre, a dívida pública do conjunto dos países da Zona Euro baixou de 87,3% para os 86,4%, mantendo a trajetória de redução que tem sido constante nos últimos anos.
Apesar de ter o terceiro maior rácio de dívida pública, Portugal tem conseguido reduzir o seu peso de forma significativa. Do primeiro trimestre deste ano para o segundo trimestre, a dívida portuguesa foi a que mais baixou (-2,5 pontos percentuais).
Já na comparação homóloga com o segundo trimestre de 2018, o rácio baixou 4,5 pontos percentuais, apenas superado pelo desempenho da Eslovénia (se se considerar só os países da Zona Euro) que reduziu a dívida pública em 5,2 pontos percentuais.Euro area government #debt down to 86.4% of GDP in Q2 2019 (86.5% in Q1 2019) https://t.co/LD0OLnhkls pic.twitter.com/h0XdsAvL3l
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) October 22, 2019
Portugal também se destaca, como é habitual, pelo nível de almofada financeira que tem acumulada. No segundo trimestre, o montante reservado pelo IGCP como um "seguro" contra riscos nos mercados financeiros chegava aos 15% do PIB, o valor mais elevado de toda a União Europeia. A segunda maior almofada financeira pertence à Itália (13,3% do PIB).
Estes números comparam com uma almofada financeira média da Zona Euro de 3,6% do PIB. A maior parte da dívida dos Estados-membros (80,6%) da Zona Euro é em obrigações soberanas. Apenas 15,6% correspondem a empréstimos, o que compara com 33,3% no caso de Portugal dado que ainda tem por pagar o empréstimo dos credores europeus contraído em 2011.
Portugal com o défice mais baixo. Mas é superado por países com excedente
Entre os sete países que registaram défice orçamental no segundo trimestre, Portugal tem o défice mais pequeno: 0,1% do PIB. Esse valor representou uma melhoria face ao segundo trimestre de 2018, período em que o défice português foi de -0,6%.
Contudo, é de assinalar que os dados do Eurostat relativos ao saldo orçamental do segundo trimestre deste ano ainda não estão completos. Países como Espanha e Itália, que têm registado défices, ainda não apresentam valores. O maior défice atualmente pertence à Roménia (-4,5% do PIB), seguindo-se França (-3,4%) e o Reino Unido (-3,1%).
Tendo em conta os países para os quais já há valores, é possível concluir que a maioria (14) registou um excedente orçamental. O maior excedente pertence ao Luxemburgo (3%).
No conjunto da Zona Euro, o défice orçamental foi de 0,7% do PIB, acima dos 0,6% registados no primeiro trimestre. No conjunto da União Europeia, o défice orçamental foi de 0,9% do PIB, também acima dos 0,8% registados no primeiro trimestre.
Euro area seasonally adjusted government #deficit increased to 0.7% of GDP in Q2 2019 (0.6% in Q1 2019) https://t.co/wOPwvXTCQK pic.twitter.com/yfD7ZWXeSt
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) October 22, 2019