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"Custo" da nova dívida continua em queda e atinge 1,1% até outubro

Em média, a nova dívida emitida pelo IGCP de janeiro a outubro deste ano foi financiada a 1,1%. É um novo mínimo histórico.

20 de Novembro de 2019 às 12:40
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A nova dívida emitida por Portugal entre janeiro e outubro de 2019 registou um "custo" médio de 1,1%, um novo mínimo, pelo menos, desde 2010, segundo os dados revelados esta quarta-feira, 20 de novembro, pelo IGCP, a agência que gere a dívida pública.

Apesar de não haver dados para comparar, os 1,1% deverão ser um mínimo histórico para Portugal uma vez que o custo de financiamento antes de 2010 era mais elevado do que o atual.

A contribuir para a redução do custo da nova dívida estão as emissões que o IGCP tem feito nos últimos meses aproveitando a queda significativa dos juros portugueses em todos os prazos no mercado secundário.

No entanto, em novembro, pela primeira vez desde o início do ano, a emissão de dívida a 10 anos por parte do IGCP não atingiu um mínimo histórico. Contudo, o juro de 0,333% foi o segundo mais baixo de sempre, como mostra o gráfico. 

Nas últimas semanas os juros das dívidas soberanas da Zona Euro têm subido graças às notícias de que poderá haver um acordo comercial parcial entre os EUA e a China, o que reduzirá a incerteza mundial e afasta os investidores de ativos com menos risco como a dívida pública.

Na sessão de hoje, no mercado secundário, os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a aliviar 1,6 pontos base para os 0,353%.

O custo da nova dívida tem vindo a cair desde 2011 - ano em que Portugal ficou sem acesso ao financiamento internacional e solicitou assistência externa -, depois de ter atingido um máximo de 5,8% (ver gráfico em baixo).
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