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Juros da dívida dos periféricos do euro estão a quebrar mínimos

Os indicadores dos custos de financiamento da Irlanda e de Espanha tocaram hoje em mínimos históricos. Os de Itália estão perto disso. Juros de Portugal também estão a recuar, mas menos. Grécia continua a ser um caso ainda mais à parte.

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Os "juros" associados aos títulos de dívida pública emitidos pela Irlanda e por Espanha atingiram nesta terça-feira, 9 de Agosto, os valores mais baixos de que há registo. A "yield", ou taxa de rentabilidade, das obrigações soberanas irlandesas com maturidade de dez anos tocou no mínimo histórico em 0,372%, tendo o mesmo sucedido à "yield" das obrigações espanholas que quebrou um recorde em 0,970%.

Não obstante os problemas que subsistem na banca transalpina e as ameaças sobre o "rating" da República , os "juros" dos títulos italianos a dez anos desceram e tocaram esta manhã em 1,101%, o menor registo desde Março de 2015.

Os juros da dívida portuguesa estão também em queda e hoje foi observado o valor mais baixo desde 20 de Janeiro, mas persistem num patamar muito superior: 2,800%.

Já a Grécia, actualmente sob o terceiro resgate desde 2010, continua a ser um caso ainda mais à parte no contexto dos países periféricos da Zona Euro, permanecendo o respectivo indicador de custo de financiamento a dez anos a cifrar-se acima dos 8%.

A descida dos custos de financiamento dos Estados mais vulneráveis do euro está a ser explicada pelos analistas pela expectativa de que os bancos centrais desencadeiem uma nova vaga de flexibilização da política monetária e da compra de activos para injectar mais liquidez na economia, em particular o Banco de Inglaterra que, no rescaldo do Brexit, já na semana passada anunciou novas medidas.


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