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Taxas implícitas do crédito à habitação em queda há 23 meses

A taxa de juro implícita da totalidade dos contratos de crédito à habitação atingiu, em Junho, o valor mais baixo desde pelo menos Janeiro de 2009, quando começaram a ser publicados os dados pelo INE.

Bruno Simão/Negócios
22 de Julho de 2016 às 12:12
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Pelo 23.º mês consecutivo, a taxa de juro implícita do conjunto dos empréstimos para a compra de casa recuou, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta sexta-feira. A taxa caiu para os 1,089%, o valor mais baixo desde que existem registos (Janeiro de 2009). Também o juro dos novos créditos recuou.


"A taxa de juro implícita no crédito à habitação passou de 1,112% em maio para 1,089% em Junho", refere o comunicado do INE. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita caiu pelo quarto mês consecutivo. Atingiu os 2,057%, inferior em 0,008 pontos percentuais ao registado no mês anterior.


Por destino de financiamento, na aquisição de habitação, a taxa de juro implícita no conjunto de contratos caiu de 1,124%, em Maio, para 1,101%. Já nos empréstimos celebrados nos últimos três meses, passou de 2,026% para 2,024%.


Quanto ao valor médio da prestação vencida, pelo terceiro mês consecutivo, manteve-se nos 238 euros. Isto porque ainda que a componente de amortização tenha aumentado em um euro, a componente de juros diminuiu em igual montante. Nos contratos mais recentes, a prestação média subiu de 301 euros para 309 euros.


O montante de capital médio em dívida diminuiu em 116 euros para 51.758 euros. Já nos contratos mais recentes aumentou de 85.271 euros em Maio para 85.360 euros.

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