Notícia
Novo crédito para a casa atinge máximo de cinco anos
Os bancos emprestaram, em Maio, quase 500 milhões de euros para a compra de casa. Depois da queda registada no mês anterior, o crédito à habitação voltou a recuperar e atingiu o valor mais elevado desde a chegada da troika.
O novo crédito à habitação continua a aumentar. Em Maio, foram concedidos quase 500 milhões de euros, o que representa um máximo de cinco anos, segundo os dados publicados pelo Banco de Portugal, esta terça-feira, 12 de Julho. De todo o dinheiro emprestado às famílias, metade foi precisamente para a compra de casa.
As novas operações de crédito à habitação, em Maio, ascenderam a 497 milhões de euros, o valor mais elevado desde Maio de 2011, mês marcado pela chegada da troika a Portugal. Este valor supera em 100 milhões de euros o montante concedido um mês antes. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, foram emprestados mais de dois mil milhões de euros para este fim.
Os quase 500 milhões de euros concedidos para a compra de casa representaram metade de todo o dinheiro emprestado pelas instituições financeiras às famílias, em Maio. Os particulares captaram 985 milhões de euros junto da banca. E tanto o novo crédito ao consumo como para outro fins aumentaram, neste período.
As novas operações de crédito ao consumo ascenderam a 325 milhões de euros, o que supera os 300 milhões de euros emprestados, em Abril. Já para outros fins foram concedidos 163 milhões de euros, também mais do que os 157 milhões de euros do mês anterior.
Crédito para empresas também aumenta
Não foi só o crédito para as famílias que aumentou, em Maio. Também o novo financiamento para as empresas cresceu, revelam os dados do Banco de Portugal. No total, as empresas obtiveram 3.046 milhões de euros junto da banca, mais 26% do que os 2.413 milhões de euros emprestados um mês antes.
As pequenas empresas obtiveram 1.566 milhões de euros, mais do que os 1.448 milhões de euros de Abril. Mas foi nas grandes empresas que o crescimento foi mais expressivo. As novas operações acima de um milhão de euros ascenderam a 1.480 milhões de euros, o valor mais elevado desde Dezembro do ano passado.