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Malparado das famílias e empresas atinge valor mais elevado desde Novembro

Os bancos nacionais têm mais de 18 mil milhões de euros em crédito de cobrança duvidosa. Este montante aumentou pelo quinto mês consecutivo.

Reuters
12 de Julho de 2016 às 15:52
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As instituições financeiras nacionais tinham, no final de Maio, 18,3 mil milhões de euros em crédito malparado, revelam os dados publicados pelo Banco de Portugal, esta terça-feira, 12 de Julho.  Este valor representa um aumento face aos quase 18,1 mil milhões de euros relativos ao mês anterior e é mesmo o mais elevado desde Novembro. O crédito de cobrança duvidosa aumentou tanto nas famílias como nas empresas.


Há cinco meses consecutivos que o crédito malparado está a crescer. No que diz respeito às empresas, os bancos tinham 13,16 mil milhões de euros de empréstimos de difícil recuperação em carteira, no final de Maio, o valor mais elevado desde Novembro. Este montante representa 16,5% de todo o crédito concedido a empresas. Esta percentagem é a mais elevada desde que o Banco de Portugal começou a publicar estes dados, no final de 1997.


No que diz respeito às famílias, o montante de malparado ascende a 5,13 mil milhões de euros, também um máximo de Novembro. Este valor representa 4,32% de todo o dinheiro emprestado a particulares.


No crédito à habitação, o malparado ascendeu a 2,56 mil milhões de euros, ou 2,65% do "stock" de empréstimos. E ainda que o valor do malparado tenha sido mais elevado no final do ano passado, a percentagem face ao total de crédito concedido é a mais elevada desde que há registo.


Mas é no crédito para outro fins que a percentagem de malparado é mais elevada. Atingiu 16,17% de todo o dinheiro emprestado. Em termos de valor, ascende a 1,5 mil milhões de euros. Já no que toca ao crédito ao consumo, existiam 1,05 mil milhões de euros em empréstimos de difícil recuperação, ou 8,35% do total de dinheiro concedido.  

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