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CGD sonda investidores para emitir dívida a 5 anos

O "road show" vai decorrer em Paris e Londres durante esta semana. Se os investidores mostrarem recetividade, o banco do Estado avança com a primeira emissão desde a recapitalização concluída em 2018.

Miguel Baltazar
12 de Novembro de 2019 às 14:13
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A Caixa Geral de Depósitos deverá voltar em breve ao mercado de dívida pela primeira vez desde que concluiu o processo de recapitalização de 4,9 mil milhões de euros no ano passado.

 

Aproveitando as taxas de juro de mercado em mínimos históricos, o banco do Estado mandatou cinco bancos de investimento para realizar uma série de encontros com investidores de forma a avaliar a recetividade do mercado por obrigações da Caixa Geral de Depósitos.

 

Segundo a Bloomberg, o "road show" vai ter lugar a 14 e 15 de novembro em Paris e Londres. CaixaBI, HSBC, Morgan Stanley, NatWest Markets e Société Générale são os cinco bancos responsáveis pela operação.

 

Caso o banco liderado por Paulo Macedo avance com a operação, o objetivo passa por emitir dívida sénior a 5 anos, no que será a primeira transação de um novo programa de obrigações seniores (SNP - Senior Non-Preferred).

 

Os títulos, segundo a Bloomberg, deverão receber uma notação financeira de Ba2 da Moody’s; BB+ da Fitch e BBB Baixo da DBRS.

 

A taxa de juro de mercado a cinco anos (mid-swap do euro) está esta terça-feira em -0,1831%. A taxa genérica das obrigações soberanas de Portugal com maturidade a cinco anos está em -0,116%.

 

O banco do Estado foi pela última vez ao mercado de dívida em junho de 2018, emitindo 500 milhões de euros numa operação que marcou a última etapa do processo de recapitalização do banco do Estado que totalizou mais de 4,8 mil milhões de euros.

 

Os títulos emitidos no ano passado eram obrigações subordinadas, que estão classificadas para contar para o capital Tier 2, com um vencimento a 10 anos. Estas obrigações pagam uma taxa de juro de 5,75% nos primeiros cinco anos, ao fim dos quais a taxa pode sofrer alterações porque depende da evolução do mercado. Têm um risco superior às que a CGD pretende agora emitir.

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