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Ao minuto23.05.2023

Europa cai com aversão ao risco. Petróleo sobe com advertência da Arábia Saudita aos "short-sellers"

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Victor Ruiz Garcia
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23.05.2023

"Yield" das Gilts britânicas agravam-se quase 10 pontos base. Juros da Zona Euro também sobem

Os juros agravaram-se na Zona Euro, com a "yield" das Gilts britânicas a dez anos a registar a maior subida, depois de o Fundo Monetário Internacional ter revisto as perspetivas de crescimento para o Reino Unido, deixando de prever uma recessão.

Ainda assim, o FMI indicou que seriam necessárias mais subidas das taxas de juro por parte do Banco de Inglaterra para controlar a inflação

Como resultado, as rendibilidades da dívida britânica subiram 9,5 pontos base para 4,152%.

A "yield" da dívida nacional a dez anos somou um ponto base para 3,210%, ao passo que a "yield" das Bunds alemãs a dez anos - referência para o mercado europeu - cresceu 0,9 pontos base para 2,464%.

Os juros das obrigações italianas a dez anos agravaram-se 1,1 pontos base para 4,313%, enquanto os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade subiram 1,3 pontos base para 3,512%.

23.05.2023

Europa fecha no vermelho com investidores a fugirem do risco

As bolsas europeias fecharam em terreno negativo, num dia em que foram divulgados novos dados económicos na região e em que os investidores permanecem cautelosos enquanto assistem a um impasse nos Estados Unidos.

A atividade empresarial desacelerou na Zona Euro em maio - com os setores industrial e dos serviços a serem os que mais pressionaram. O índice compósito dos gestores de compras (PMI) da S&P Global caiu de 54,1 pontos em abril para 53,3 pontos em maio.

Estes dados somam-se às preocupações já existentes em torno de um possível incumprimento dos Estados Unidos, apesar de as conversações entre o presidente norte-americano, Joe Biden, e o "speaker" da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, na segunda-feira, terem terminado com um tom mais "otimista".

O Stoxx 600, referência para a região, cedeu 0,60% para 466,10 pontos, com os setores do retalho e industrial a serem os que mais perderam (-1,35% e -1,34%, respetivamente).

Entre as principais movimentações, o subsetor do luxo fechou em queda, com marcas como a Hermes, a LVMH - dona de nomes como a Dior e a Louis Vuitton - e a Kering - que detém a Gucci -, a tirarem 30 mil milhões de dólares do setor. A LVMH cedeu 5,01%, a Hermes perdeu 6,54%, a Burberry recuou 3,13% e a Kering desvalorizou 2,97%.

A pesar no setor estiveram os alertas para um desempenho mais fraco do setor, numa conferência organizada pelo Morgan Stanley, em Paris.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax recuou 0,44%, o francês CAC-40 desvalorizou 1,33%, o italiano FTSE Mib perdeu 0,50%, o britânico FTSE 100 cedeu 0,10% e o Aex, em Amesterdão, deslizou 0,21%.

23.05.2023

Petróleo sobe com advertência da Arábia Saudita aos "short-sellers"

Os preços do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, impulsionados por um alerta aos especuladores por parte do ministro saudita da Energia, Abdulaziz bin Salman, que levou a que os investidores acreditem na possibilidade de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) decidirem cortar ainda mais a sua oferta – na reunião de 4 de junho – para sustentarem o mercado.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 1,83% para 73,37 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,70% para 77,28 dólares/barril.

 

Abdulaziz bin Salman disse que vai manter debaixo os "short-sellers" – que apostam na queda dos preços – e advertiu-os para que se mantivessem atentos. Este comentário poderá significar que a OPEP+ irá ponderar cortes adicionais na próxima reunião.

23.05.2023

Possível Fed mais "hawkish" impulsiona dólar

O dólar está a valorizar face às principais divisas pelo segundo dia consecutivo, numa altura em que os investidores vão avaliando os mais recentes comentários de membros da Fed que esperam que as taxas de juro venham a permanecer elevada durante mais tempo que o esperado.

Ao mesmo tempo, as negociações em torno do tecto da dívida norte-americana estão a manter os investidores apreensivos.

O dólar soma 0,3% para 0,9276 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – ganha 0,22% para 103,429 pontos.

"Comentários mais 'hawkish' de membros da Fed têm subido as expectativas de subida das taxas de juro e essa é uma das razões pelas quais o dólar está a valorizar", afirmou Niels Christensen, analista da Nordea, à Reuters.

23.05.2023

Ouro na linha d'água com investidores a privilegiarem o dólar

O ouro segue a negociar na linha d'água, num dia em que há um maior otimismo de que os republicanos e democratas vão chegar a acordo sobre o tecto de dívida dos Estados Unidos, evitando assim um incumprimento da maior economia do mundo, está a impulsionar o dólar. 

A ameaça de um potencial "default" tem levado a uma maior procura por ativos-refúgio como o ouro, mas o impasse está agora a colocar o metal precioso praticamente inalterado. Durante o dia de hoje o ouro chegou mesmo a renovar mínimos de abril.

O metal amarelo soma 0,04% para 1.972,64 dólares por onça, enquanto a platina valoriza 0,82% para 1.061,66 dólares, o paládio cresce 1,57% para 1.467,92 dólares e a prata avança 0,51% para 23,51 dólares.


23.05.2023

Wall Street abre com perdas sem "acordo" nos EUA à vista

As bolsas norte-americanas abriram em queda, um dia após mais uma ronda de negociações sobre o tecto da dívida dos Estados Unidos que terminou sem acordo. 

O presidente norte-americano, Joe Biden, voltou a reunir-se na segunda-feira com o "speaker" da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, tendo a reunião culminado sem um acordo sobre como evitar um incumprimento por parte da maior economia do mundo. O cenário é contudo "mais promissor", garantiram os dois responsáveis políticos.

Mas nem isso foi o suficiente para animar os índices do outro lado do Atlântico, com o S&P 500, índice de referência, a abrir a sessão a cair 0,37% para 
4.177,19 pontos. Já o industrial Dow Jones cede 0,40% para 33.152,54 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,31% para 12.680,95 pontos.

A tensão aumenta à medida que o fim de maio se aproxima, uma vez que a Secretária do Tesouro, Janet Yellen, tem alertado para o risco de um "default" acontecer já a 1 de junho.

23.05.2023

Euribor a três e seis meses renova máximos desde novembro de 2008

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,04%, mais 0,011 pontos, mas abaixo do máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 09 de março.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, também subiu hoje, para 3,732%, mais 0,018 pontos que na segunda-feira e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,422%, mais 0,010 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 04 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

23.05.2023

Europa veste-se de vermelho atenta aos mais recentes dados económicos

A Europa começou o dia pintada de vermelho, com os investidores divididos entre os mais recentes dados económicos da região e o desenvolvimento nas negociações sobre o tecto de dívida dos EUA.

O Stoxx 600 – "benchmark" para o bloco – cede 0,22% para 467,89 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, os setores de produtos para a casa e do retalho comandam a tabela das perdas.

Já imobiliário e telecom são os setores que mais contrariam a tendência.

Entre as principais praças europeias, Madrid cede 0,14% Paris perde 0,60% e Londres cai 0,13%. Já Frankfurt negoceia na linha de água (-0,05%).

Amesterdão recua ligeiramente (0,08%) e Milão perde 0,15%. Por cá, a bolsa de Lisboa acompanha a tendência e desvaloriza 0,34%.

Os investidores estão atentos ao desempenho das ações do Julius Baer Group, que caem 3,23%, depois de terem tombado mais de 8%, a maior queda intradiária em bolsa em um ano.

A gestora reportou ativos sob gestão que ficaram abaixo das expectativas, o que foi inclusivamente descrito pelo Zürcher Kantonalbank como dececionante.

Além das negociações sobre o tecto de dívida dos EUA, o mercado digere os mais recentes dados económicos de duas potências europeias. A atividade económica alemã acelerou em maio, impulsionado sobretudo pelo melhor desempenho do setor dos serviços.

Já a economia francesa registou o crescimento mais lento em quatro meses em maio.

23.05.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravam-se na Zona Euro, no mesmo dia em que o vice-presidente do BCE, o espanhol Luis de Guindos, alertou para a necessidade de adotar mais medidas para evitar os riscos de contágio das instituições não bancárias, cada vez mais presentes no setor financeiro.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para a Zona Euro – agrava-se 0,7 pontos base para 2,462%.

Os juros das obrigações italianas com vencimento em 2033 somam 1,9 pontos base para 4,322%.

A "yield" da dívida espanhola a dez anos cresce 1,1 pontos base para 3,510%.

Os juros das obrigações portuguesas com a mesma maturidade acrescem 2,5 pontos base para 3,225%.

23.05.2023

Dólar perto de máximos de dois meses. Euro na linha de água

O dólar negoceia perto de máximos de dois meses, após a reunião "produtiva" entre o presidente norte-americano Joe Biden e o "speaker" da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCharty, sobre o tecto de dívida dos EUA.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – soma 0,14% para 103,341 pontos.

"Os mercados financeiros esperam que o governo norte-americano resolva rapidamente a questão do ‘debit celling’", considera a economista sénior do Commonwealth Bank Kristina Clifton, citada pela Bloomberg.

O euro negoceia na linha de água (-0,05%) para 1,0808 dólares.

Por fim, o dólar australiano cede 0,33% para 0,6628 dólares norte-americanos, após uma subida ligeira da atividade industrial em maio.

23.05.2023

Ouro perde o brilho, caindo para mínimos de abril

O ouro cai pelo segundo dia, renovando mínimos de abril, numa altura em que o otimismo sobre as negociações sobre o tecto de dívida dos EUA, encaminha os investidores para ativos de maior risco.

O metal amarelo recua 0,48% para 1.962,45 dólares por onça.

Não há ainda acordo político em torno do tecto da dívida nos Estados Unidos – que, se não for aumentado, deixa o país em apuros, já que o governo federal poderá não conseguir realizar os seus pagamentos a partir de 1 de junho, colocando o país em incumprimento.

No entanto, o cenário está mais promissor, tendo o presidente norte-americano, Joe Biden, revelado que a reunião foi "produtiva".   

23.05.2023

Petróleo valoriza à boleia da nota otimista de Biden

Petroleiros garantem espaço de armazenamento – e um meio de transporte.

O petróleo valoriza tanto em Londres como em Nova Iorque, motivado pelo tom otimista dado pelo presidente norte-americano, Joe Biden, após a reunião com o "speaker" da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, tendo em vista evitar um "default" dos EUA.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – ganha 0,44% para 72,37 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 0,41% para 76,30 dólares por barril.

Nos últimos dias, o impasse em torno das negociações sobre o tecto de dívida dos EUA, a par das preocupações em torno da economia chinesa têm pressionado o mercado das matérias-primas.

Não há ainda acordo político em torno do tecto da dívida nos Estados Unidos – que, se não for aumentado, deixa o país em apuros, já que o governo federal poderá não conseguir realizar os seus pagamentos a partir de 1 de junho, colocando o país em incumprimento. No entanto, o cenário está mais promissor, tendo o presidente norte-americano, Joe Biden, revelado que a reunião foi "produtiva". 
 

23.05.2023

Futuros europeus sem rumo definido após reunião entre Biden e McCharty. Ásia veste-se sobretudo de vermelho

Os futuros sobre o principal índice europeu mantêm-se praticamente inalterados, enquanto a sessão asiática terminou predominantemente no vermelho, horas depois de os líderes políticos dos EUA terem concluído uma reunião "produtiva sobre o tecto de dívida do país.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 não apresentam um rumo definido.

Pela Ásia, Hong Kong desvalorizou 0,7% e Xangai depreciou 1%. Pelo Japão o Nikkei perdeu 0,42% e o Topix caiu 0,4%.

Já na Coreia do Sul, o Kospi somou 0,36%.

Não há ainda acordo político em torno do tecto da dívida nos Estados Unidos – que, se não for aumentado, deixa o país em apuros, já que o governo federal poderá não conseguir realizar os seus pagamentos a partir de 1 de junho, colocando o país em incumprimento. No entanto, o cenário está mais promissor, tendo o presidente norte-americano, Joe Biden, revelado que a reunião foi "produtiva". 

Biden, reuniu-se com o "speaker" da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, para tentarem superar o impasse, mas ainda não foi esta segunda-feira que chegaram a entendimento. A reunião começou às 17h30 de Washington (22h30 em Lisboa) e já passava da meia-noite por cá quando foi anunciado que não havia ainda acordo. Mas ambos revelaram estar mais otimistas.

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