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Fecho dos mercados: Bolsas recuam, juros e petróleo sobem

A Bolsa de Lisboa fechou em queda ligeira, em linha com as principais praças europeias. A taxa de juro da dívida soberana subiu e o euro está a desvalorizar face ao dólar. O petróleo e o ouro avançaram.

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Longest Run of Declines Since December in Europe
09 de Junho de 2015 às 17:25
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Os mercados em números

PSI-20 caiu 0,01% para 5649,00 pontos

Stoxx 600 caiu 0,39% para 383,87 pontos

S&P 500 valoriza 0,17% para 2082,80 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal sobe 1,2 pontos base para 2,997%

Euro recua 0,05% para 1,1285 dólares

Petróleo sobe 3,22%, em Londres, para 64,71 dólares por barril

 

Bolsa de Lisboa cai em linha com a Europa

A Bolsa de Lisboa encerrou esta quarta-feira a desvalorizar ligeiramente, acompanhando a tendência de queda das principais praças europeias. Em contraciclo, destacaram-se pela positiva os ganhos da bolsa espanhola e grega, que avançaram 0,19% e 058%, respectivamente.

 

Em Portugal, o PSI-20 recuou 0,01%, pela quarta sessão consecutiva, pressionado principalmente pela Pharol e Mota-Engil. A Pharol desvalorizou 3,37% para 0,43 euros. Desde da mudança de nome, a anterior PT SGPS já viu a sua capitalização bolsista recuar para um valor inferior a 400 milhões de euros. A Mota-Engil caiu 2,95% para 2,30 euros.

 

Juros avançam na Europa

Os juros da dívida portuguesa avançaram ligeiramente esta terça-feira, acompanhando a tendência das obrigações dos países da Zona Euro. A incerteza sobre as negociações com a Grécia continua a agravar a percepção de risco dos investidores. A "yield" das obrigações portuguesas a 10 anos avançou 1,2 pontos base para 2,997%. O "spread" face às "bunds", que representa o prémio de risco que os investidores estão dispostos a pagar para apostar na dívida portuguesa em detrimento da alemã, recuou para 204 pontos, uma vez que a subida nas "yields" alemãs foi mais expressiva.

 

Euribor inalterada pela quarta sessão

A Euribor a três meses ficou esta terça-feira inalterada em -0,013%, pela quarta sessão consecutiva. Este valor está próximo do actual mínimo histórico de -0,014%, fixado na quarta-feira. A taxa que constitui um importante indexante nos créditos à habitação em Portugal tem caído sucessivamente, na sequência da política de alívio quantitativo do Banco Central Europeu.  

 

Euro inverte com incerteza grega

O euro está a desvalorizar esta terça-feira, após ter começado a sessão a subir, tendo chegado a ultrapassar a barreira de 1,13 dólares. A moeda única está a cair 0,05% para 1,1285 dólares num momento em que se mantém a incerteza relativamente ao desfecho das negociações do governo grego com os credores.

A contribuir para a queda do euro está também a recuperação do dólar, a corrigir da desvalorização registada segunda-feira. Foram atribuídas declarações ao presidente dos EUA, Barack Obama, referindo que o dólar forte podia ser um problema para a economia, que fizeram cair a divisa. As declarações foram desmentidas e o dólar recuperou. 

 

Petróleo dispara com expectativa de redução de oferta nos EUA

O petróleo está a valorizar esta terça-feira com a expectativa de uma redução da produção da matéria-prima nos EUA. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, voltou a tocar nos 60 dólares por barril, tendo entretanto recuado ligeiramente. Está a avançar 3,13% para 59,96 dólares, impulsionado pela estimativa da Administração de Informação de Energia dos EUA de um recuo da produção de petróleo de xisto no próximo mês para mínimos de Janeiro. Em Londres, o Brent está a avançar 3,22% para 64,71 dólares.

 

Grécia e Fed fazem reluzir ouro

O ouro está esta terça-feira a valorizar pela segunda sessão consecutiva, avançando 0,37% para 1178,45 dólares por onça. A incerteza relativamente às negociações da Grécia com os credores e sobre a data da subida das taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA (Fed) estão a tornar o metal precioso, considerado um "investimento de refúgio", mais atractivo.

 

 

Destaques do dia

 

Troca de dívida permite aumento de capital de mais de 400 milhões do BCP. A oferta de troca de dívida terminou esta tarde. O BCP recebeu mais propostas de troca do que o estimado, preparando-se para emitir novas acções que vão elevar o rácio de capital para mais perto de 11%.

 

Crédito malparado das famílias renova máximos históricos. As famílias portuguesas continuam a revelar dificuldades em cumprir com o pagamento dos empréstimos contraídos junto das instituições financeiras. Prova disso é que o crédito dado como malparado fixou, em Abril, os valores mais elevados desde que o Banco de Portugal publica estes dados.

 

Taxas máximas nos cartões de crédito renovam mínimo histórico. Pelo décimo trimestre consecutivo, as taxas máximas a aplicar nos cartões de crédito vão recuar a partir de 1 de Julho, revelou o Banco de Portugal.

 

Pharol em queda livre na bolsa já vale menos de 400 milhões de euros.
As acções da antiga PT SGPS acentuaram o movimento de queda desde a alteração de denominação. A capitalização bolsista da cotada liderada por Palha da Silva já é inferior a 400 milhões de euros.

 

Na contra-proposta enviada para Bruxelas, Atenas não cede no IVA nem nas pensões. O Governo grego já fez chegar a Bruxelas uma proposta de três páginas, em respostas às condições dos credores, que tinha considerado "absurdas". A contra-proposta apresenta metas orçamentais mas não explicita claramente que medidas o Governo pretende implementar para alcançá-las.

 

O que vai acontecer amanhã

 

Feriado não pára bolsas. É feriado em Portugal, mas os mercados estarão abertos. O dia deverá contudo ser marcado por menor liquidez na bolsa portuguesa.

 

Argentina. Data final para os partidos políticos apresentarem as alianças para as primárias de 9 de Agosto, que determinarão quem entra na corrida para as presidenciais de 25 de Outubro

 

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