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Corte do "rating" dos EUA pela FItch abate apetite por ações europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

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02.08.2023

Corte do "rating" dos EUA pela FItch abate apetite por ações europeias

As bolsas europeias caíram para mínimos de duas semanas, com os investidores a fugirem dos ativos de risco depois de a Fitch ter cortado a notação da dívida soberana dos Estados Unidos.

O Stoxx 600, referência para a região, terminou a sessão com uma desvalorização de 1,35% para 460,84 pontos. 

A agência de "rating" Fitch cortou a classificação da dívida soberana dos EUA, dizendo que espera que haja uma deterioração orçamental nos próximos três anos, enviando os mercados acionistas para terreno negativo. 

No entanto, os especialistas não concordam com a decisão da agência. "A medida da Fitch é bastante simbólica", disse Shanti Kelemen, diretor de investimentos da M&G Wealth Investments à Bloomberg, ao acrescentar que é difícil de perceber a lógica da agência de notação. 

"A Fitch disse que espera que os EUA entrem numa recessão ligeira no final deste ano, mas nós discordamos e acreditamos que o crescimento económico dos EUA se manterá sólido", analisou.

Entre as principais praças europeias, Madrid cedeu 1,83%, Amesterdão desceu 1,41% e Paris recuou 1,26%. Já em Milão as perdas ficaram em 1,30%, enquanto o alemão Dax caiu 1,36%. Por sua vez, o índice britânico desvalorizou 1,36%.

02.08.2023

Juros da Zona Euro aliviam à medida que apetite pelo risco cai

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram esta quarta-feira com os investidores a procurar mais as obrigações, numa altura em que o apetite pelo risco diminuiu.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recuou 2,8 pontos base para 2,523%, enquanto os juros da dívida pública italiana decresceram 0,1 pontos base para 4,178%.

Já os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade aliviaram 1,5 pontos base para 3,225%, ao passo que os juros da dívida francesa cederam 2,1 pontos base para 3,071% e os da espanhola recuaram 1,1 pontos base para 3,566%.

Os investidores procuravam ativos menos arriscados, deixando os mercados acionistas pintados de vermelho, depois de a agência de "rating" Fitch ter cortado a notação da dívida soberana dos EUA.

02.08.2023

Petróleo cai apesar de aperto nos stocks de crude

Os preços do petróleo cairam na quarta-feira, mas mantiveram-se, ainda assim, perto de máximos desde abril, com uma forte procura dos Estados Unidos e receios relacionados com a economia chinesa.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 0,86% para 80,67 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, desce 0,71% para 84,31 dólares. 

A associação comercial norte-americana American Petroleum Institute (API) revelou que os stocks de crude caíram 15,4 milhões barris na última semana, segundo fontes conhecedoras do assunto. Esta quarta-feira são divulgados os dados oficiais. Caso este valor se venha a confirmar será a maior quebra, em termos de volume, desde 1982.

A estimativa dos analistas ouvidos pela Reuters era de uma queda de 1,37 milhões de barris.

"O pico sazonal de procura por combustíveis para transporte e os cortes no fornecimento por parte de países produtores de petróleo estão a provocar uma subida nos preços do petróleo", resumiu Leon Li, analista da CMC Markets à Reuters.

02.08.2023

Ouro reduz ganhos com subida do dólar face a divisas rivais

O ouro está a valorizar, mas com uma subida menos expressiva do que esta manhã, com os ganhos derivados de uma maior procura por este ativo-refúgio devido à decisão da Fitch sobre a dívida soberana dos EUA a desvanecer-se.

O metal amarelo sobe 0,12% para 1.946,55 dólares por onça.

O facto de o dólar estar a valorizar, interrompendo a tendência desta manhã, está também a tornar o investimento em ouro mais dispendioso para compradores com moeda estrangeira.

O dólar vai subindo 0,26% para 0,9128 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da "nota verde" contra um cabaz de moedas – ganha 0,16% para 102,1471 pontos.

"Mesmo quando há más notícias, há um comportamento em que empresas e pessoas pensam que vão precisar de dólares para pagar faturas e dívida denominada em dólares", explicou Jane Foley, analista do Rabobank, à Reuters.

"Por isso é que penso que não tem havido um grande impacto face a estas notícias, porque não muda o facto de as pessoas ainda precisarem de dólares um pouco por todo o mundo", concluiu.

02.08.2023

Fitch leva Wall Street ao vermelho, após descida de rating

A leitura final do PIB norte-americano nos primeiros três meses do ano quase duplica a estimativa inicial.

Os principais índices norte-americanos estão a negociar em terreno negativo. Com a Europa a registar também fortes perdas na abertura, os investidores do outro lado do Atlântico vão agora reagindo à decisão da Fitch de baixar o rating da dívida soberana dos Estados Unidos de AAA para AA+.

O índice de referência S&P 500 perde 0,82% para 4.539,72 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 1,31% para 14.103,57 pontos e o industrial Dow Jones recua 0,49% para 35.457,81 pontos.

Ainda assim, o impacto da decisão da Fitch suavizou depois de vários estrategas de empresas de investimento e gestores de fundos terem afirmado que a decisão terá um impacto limitado.

"A decisão da Fitch causou algum 'sell-off", disse Peter Cardillo, analista da Spartan Capital Securities à Reuters, acrescentando que "tudo o que é importante é que esta é uma 'wake up call' para os políticos devido aos acordos prologados e irresponsabilidade orçamental", completou.

O mercado está ainda a avaliar um relatório da ADP National Employment que revelou que os salários no setor privado aumentaram e que foram empregadas 324 mil pessoas em julho, ambos valores superiores ao esperado, o que poderá indiciar elevada robustez do mercado laboral, que poderá proteger a economia norte-americana de uma recessão.

02.08.2023

Euribor toca novo máximo a 3 meses, cai a 6 meses e sobe a 12 meses

Os preços de venda das casas tiveram um aumento mensal de 0,6% e uma subida homóloga de 14,1%.

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e desceu a seis meses face a terça-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 4,081%, mais 0,005 pontos, depois de ter avançado até 4,193% em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 4,007% em junho para 4,149% em julho, mais 0,142 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, desceu hoje, ao ser fixada em 3,944%, menos 0,004 pontos do que na terça-feira e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,972%, verificado em 21 de julho.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,825% em junho para 3,942% em julho, mais 0,117 pontos.

A Euribor a três meses subiu hoje, para 3,733%, mais 0,010 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,536% em junho para 3,672% em julho, ou seja, um acréscimo de 0,136 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 15 de junho e 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

02.08.2023

Europa em maré vermelha. Só Lisboa resiste a perder menos de 1%

Os principais índices europeus estão a negociar no vermelho, com fortes perdas, numa altura em que os investidores reagem à decisão da Fitch de baixar a notação da dívida soberana norte-americana de AA para AA+, citando preocupações com uma esperada deterioração orçamental nos próximos três anos, um elevado e crescente endividamento público e com uma "erosão de 'governance'" face aos pares.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, perde 1,76% para 458,96 pontos, com todos os setores no vermelho a caírem mais de 1%. A registar as maiores quedas está o setor da banca, o retalho, as viagens, os serviços financeiros e o setor mineiro, que perdem mais de 2%.

Depois de o "benchmark" europeu ter registado o terceiro mês de ganhos em quatro em julho, agosto começou numa nota negativa. Historicamente, relembra a Bloomberg, agosto e setembro são os piores meses do ano para o mercado acionista europeu, com base nos últimos 25 anos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perde 1,74%, o francês CAC-40 desvaloriza 1,54%, o italiano FTSEMIB recua 1,7%, o britânico FTSE 100 perde 1,85% e o espanhol IBEX 35 cai 1,82%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 1,44%.

Em Lisboa, o PSI desvaloriza 0,95%.

02.08.2023

Juros aliviam na Zona Euro com maior procura por obrigações

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar ligeiramente, o que poderá indicar uma maior procura dos investidores pelas obrigações, numa altura em que as bolsas europeias se vão pintando de vermelho.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recua 1,6 pontos base para 2,535%, enquanto os juros da dívida pública italiana decrescem 1,4 pontos base para 4,164%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade aliviam 0,7 pontos base para 3,233%, ao passo que os juros da dívida francesa e espanhola cedem 1,6 pontos base para 3,076% e 3,560%, respetivamente

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a dez anos agravam-se 0,9 pontos base para 4,400%.

02.08.2023

Perspetivas orçamentais nos EUA colocam dólar em baixa

O dólar está a desvalorizar face a euro e outras divisas rivais, depois de um corte do rating da dívida dos EUA pela Fitch ter levantado questões relativamente às perspetivas orçamentais do país.

A moeda norte-americana desce 0,07% para 0,9098 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da "nota verde" contra um cabaz de moedas – recua 0,13% para 102,166 pontos.

"Não pensamos que a decisão da Fitch seja material. Vimos o mercado mexer um pouco esta manhã, mas para lá do curto-prazo não acredito que seja um condutor que vá durar muito", disse Rodrigo Catril, analista do National Australia Bank à Reuters.

02.08.2023

Corte de rating dos EUA pela Fitch dá ganhos ao ouro

O ouro está valorizar, ainda a reagir ao corte de notação a dívida soberana dos Estados Unidos pela Fitch de AAA para AA+, que levou os investidores a optarem por ativos mais seguros.

O metal amarelo avança 0,24% para 1.949,05 dólares por onça, perto da fasquia dos 1.950 dólares onde os preços se têm consolidado, na expectativa de que a Reserva Federal norte-americana esteja perto de terminar o ciclo de aperto da política monetária que penaliza o ouro por não render juros.

O foco vira-se agora para números relativos ao emprego que serão divulgados na sexta-feira e melhor permitirão compreender o estado do mercado laboral, uma das métricas de decisão da Fed.

02.08.2023

Queda de stocks de crude nos Estados Unidos levam petróleo a ganhar 1%

O petróleo está a valorizar, com os ganhos a serem impulsionados por uma estimativa que aponta para uma queda significativa nos inventários de crude nos Estados Unidos, levando a um acumular de sinais de que o mercado estará a apertar, o que poderá colocar os preços em trajetória de subida.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 1,02% para 82,2 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, sobe 0,97% para 85,73 dólares. Ambos os "benchmarks" negoceiam perto de máximos de abril.

A associação comercial norte-americana American Petroleum Institute (API) revelou que os stocks de crude caíram 15,4 milhões barris na última semana, segundo fontes conhecedoras do assunto. Esta quarta-feira são divulgados os dados oficiais. Caso este valor se venha a confirmar será a maior quebra, em termos de volume, desde 1982.

A estimativa dos analistas ouvidos pela Reuters era de uma queda de 1,37 milhões de barris.

"O pico sazonal de procura por combustíveis para transporte e os cortes no fornecimento por parte de países produtores de petróleo estão a provocar uma subida nos preços do petróleo", resumiu Leon Li, analista da CMC Markets à Reuters.

02.08.2023

Europa coloca mira no vermelho. Ásia interrompe ganhos

O corte do rating dos Estados Unidos de AAA para AA+, o segundo patamar de qualidade da dívida soberana, deverá marcar a negociação nos mercados esta quarta-feira.

Face a esta decisão, classificada de "movimento surpresa" por analistas do Deutsche Bank numa nota, os futuros do Euro Stoxx 50 apontam para uma abertura em terreno negativo e descem 0,5%.

Também a sessão asiática foi penalizada pela mesma decisão por parte da agência rating, registando o pior dia desde o início de julho, fortemente penalizada pelas tecnológicas, que têm registado fortes ganhos.

Apesar de a maioria dos investidores considerar que o impacto da revisão do rating da dívida norte-americana é limitado na Ásia, esta acabou por ser uma desculpa para liquidar posições e retirar algum lucro, explicou o analista Joshua Crabb, da Robeco Hong Kong à Bloomberg.

No Japão, o Nikkei caiu 2%, enquanto o Topix desvalorizou 1,2%. Pela China, Hong Kong perdeu 2% e Xangai recuou 0,98%. Na Coreia do Sul, o Kospi recuou 1,5%.

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