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Ao minuto17.05.2023

Europa à procura de direção com "utilities" em queda. Ouro abaixo dos dois mil dólares

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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17.05.2023

Europa à procura de direção com "utilities" a pesarem

A Europa encerrou a sessão de forma mista, com subidas e descidas pouco expressivas, numa altura em que os investidores se mantêm atentos às negociações nos EUA sobre o tecto de dívida do país e digerem os mais recentes dados económicos.

O Eurostat confirmou esta quarta-feira que a inflação voltou a acelerar na Zona Euro em abril, com uma variação homóloga de 7%, após cinco meses a abrandar. Em sentido contrário, no conjunto de países da União Europeia, os preços mantiveram uma trajetória de abrandamento, com a subida dos preços a aliviar de 8,3% para 8,1% em abril.

O Stoxx 600 - que reúne as 600 maiores cotadas europeias - desvalorizou 0,15% para 463,98 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, as acções do sector alimentar e das bebidas, bem como as das "utilities" (água, luz, gás), foram as que mais caíram.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt arrecadou 0,34%, Madrid avançou 0,22% e Amesterdão cresceu 0,27%.

Já Londres perdeu 0,36%, Paris recuou ligeiramente (-0,09%), enquanto Milão fechou na linha de água (-0,01%). Por cá, a bolsa de Lisboa desvalorizou 0,39%.

Os investidores estiveram atentos às ações da London Stock Exchange Group, as quais caíram 2,7% depois de um consórcio de investidores que inclui a Blackstone e a Thomson Reuters ter vendido as ações da gestora da bolsa londrina.

Já a Siemens AG ganhou 2,55%, após ter revisto em alta, pela segunda vez, o "guidance" para este ano, depois de as receitas e encomendas trimestrais terem aumentado.

17.05.2023

Petróleo sobe com otimismo em torno da procura

Os preços do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, sustentados pelas previsões de um aumento da procura.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 1,58% para 71,98 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,44% para 75,99 dólares/barril.

 

A Agência Internacional da Energia (AIE) ,no seu relatório mensal divulgado ontem, estimou que a procura por crude supere a oferta em dois milhões de barris por dia na segunda metade do ano, com a China a ser responsável por 60% do crescimento da procura em 2023.

 

O défice é esperado por haver menos oferta por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+), que definiram cortes de produção.

 

Segundo o UBS, o défice estará já bem visívelno próximo mês. "A procura por crude deverá alcançar 102 milhões de barris por dia em junho, sustentada por um maior consumo no Hemisfério Norte e no Médio Oriente, ao passo que os cortes de produção pela OPEP+ reduzirão a oferta. Por isso, estimamos que o mercado petrolífero esteja sub-abastecido em cerca de 1,5 milhões de barris diários em junho", sublinham os analistas do banco suíço numa nota de "research" a que o Negócios teve acesso.

 

Até ao final do ano, os analistas reviram em baixa as projeções para o Brent, de 105 para 95 dólares por barril. Isto muito à conta dos "receios de recessão, que mantêm os investidores mais à margem", referem Giovanni Staunovo, Wayne Gordon e Dominic Schnider.

17.05.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros aliviaram na Zona Euro, interrompendo um ciclo de três dias de agravamento, numa altura que que os investidores se mantêm atentos às negociações nos EUA sobre o tecto de dívida do país.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos - referência para o mercado europeu - aliviou 1,6 pontos base para 2,333%.

O movimento ocorre ainda num dia em que uma emissão de dívida de mais de 3 mil milhões de euros a dez anos da Alemanha registou uma procura que superou 2,30 vezes a oferta, como não era visto desde agosto de 2020.

Os juros das obrigações italianas a dez anos subtraíram 3,6 pontos base para 4,177%.

A "yield" da dívida nacional com vencimento em 2033 perdeu 2 pontos base para 3,115%, enquanto os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade aliviaram 2,4 pontos base para 3,389%.

17.05.2023

Dólar ganha como ativo-refúgio

O dólar está a negociar em alta face às principais divisas, numa altura em que vai beneficiando do seu estatuto de ativo-refúgio, com a possibilidade de um "default" da dívida norte-americana.

O dólar sobe 0,33% para 0,9234 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda face a dez divisas rivais - valoriza 0,38% para 102,952.

Ao mesmo tempo, os investidores estão a afastar a possibilidade de cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana em breve, o que também dá força à nota verde. Isto depois de terem sido divulgados dados sobre o consumo nos EUA em abril, que mostram um aumento em termos de variação mensal.

17.05.2023

Ouro cede com dólar valorizar

O ouro está a negociar em baixa, transacionando abaixo dos dois mil dólares por onça, algo que já não acontecia há mais de duas semanas. A tendência deve-se sobretudo à valorização da nota verde.

O metal amarelo segue a perder 0,28% para 1.983,62 dólares por onça.

Ainda assim, o ouro tem estado bem suportado no patamar dos dois mil dólares por onça e "com as negociações em torno do limite da dívida norte-americana a arrastarem-se, há alguma frustração que está a afetar adversamente o sentimento" e que poderá levar a uma subida deste metal, afirmou o analista Tim waterer, da KCM Trade à Bloomberg.

17.05.2023

Bancos regionais iluminam arranque de sessão em Wall Street. Western Alliance escala 12%

Wall Street arrancou a sessão em alta, motivada pelo otimismo demonstrado pelo presidente Joe Biden e os líderes do Congresso sobre as negociações, tendo em vista uma solução para evitar um "default" dos EUA.

O industrial Dow Jones soma 0,47% para 33.166,36 pontos, enquanto o Standart & Poor's 500 valoriza 0,46% para 4.129,00 pontos. 

Já o tecnológico Nasdaq Composite arrecada 0,17% para 12.386,81 pontos. 

Além do otimismo expresso por Joe Biden e o líder da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, os bancos regionais também iluminaram o início das negociações, com as ações destas instituições a subirem, liderados pelos títulos do Western Alliance.

O Western Alliance escala 12,06%, depois de o banco ter informado que os depósitos cresceram ultrapassando os 2 mil milhões de dólares. Paralelamente, o Bank of America retomou a cobertura das ações da instituição com a recomendação "comprar".

Por sua vez, o PacWest Bancorp valorizou 8,32% e o Zions Bancorporation somou 4,74%.

Destaque ainda para as ações da Target que somam 0,48%, depois de a retalhista, por um lado, ter reportado um lucro no primeiro trimestre que ficou acima das expectativas dos analistas, por outro, ter apontado para um "guidance" abaixo do esperado para o trimestre em curso.

17.05.2023

Euribor sobe a três e seis meses para novos máximos desde novembro de 2008

A taxa Euribor subiu esta quarta-feira a três, a seis e a 12 meses e nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,834%, mais 0,027 pontos, mas abaixo do máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 09 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, subiu hoje, para 3,671%, mais 0,013 pontos, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,388%, mais 0,006 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

17.05.2023

Vermelho domina na Europa com menor apetite dos investidores pelo risco

As bolsas europeias abriram maioritariamente no vermelho, num dia em que os investidores aguardam os dados finais da inflação de abril na região. A primeira leitura da inflação relativa ao mês anterior mostra que o índice de preços acelerou 7%, após vários meses de abrandamento, o que levanta preocupações sobre se a economia europeia poderá ou não estar a caminho de uma recessão.

Além disso, os investidores estão mais cautelosos enquanto aguardam uma conclusão sobre se os Estados Unidos vão ou não conseguir evitar entrar em incumprimento, estando a optar por ativos de menor risco, como as obrigações. 

O Stoxx 600, referência para a região, perde 0,29% para 463,35 pontos. Dos 20 setores que compõem o índice, o dos serviços financeiros e o do imobiliário são os que mais recuam (-1,55% e -1,40%). Apenas o industrial abriu a valorizar, com uma subida de 0,11%. 

Nas principais praças europeias, o alemão Dax sobe 0,16%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,22%, o italiano FTSE Mib cede 0,50%, o britânico FTSE 100 recua 0,20%, o espanhol Ibex 35 perde 0,36% e o Aex, em Amesterdão, desce 0,07%.

17.05.2023

Juros aliviam na Zona Euro com investidores a fugir do risco

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar, numa altura em que os investidores se mostram cautelosos enquanto aguardam para perceber se os Estados Unidos vão ou não conseguir evitar entrar em incumprimento.

O alerta de que o país entraria em "default" a 1 de junho foi dado no início deste mês pela secretária do Tesouro, Janet Yellen, tendo, desde então, os investidores optado por ativos mais seguros, como é o caso das obrigações. 

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aliviam 3,1 pontos base para 2,318% e os juros da dívida italiana cedem 2,7 pontos base para 4,186%.

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade recuam 2,4 pontos base para 3,110%, os juros da dívida espanhola perdem 3 pontos base para 3,383% e os juros da dívida francesa cedem 3,1 pontos base para 2,896%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviam 2,6 pontos base para 3,783%.

17.05.2023

Petróleo desvaloriza com dados na China e aumento das reservas nos EUA. Gás cede

O petróleo segue a desvalorizar, numa altura em que um relatório da indústria dá conta de um aumento das reservas norte-americanas de crude.

O Instituto Americano de Petróleo (API na sigla em inglês) registou um aumento das reservas norte-americanas de petróleo em 3,7 milhões de barris na passada semana, segundo fontes conhecedoras do tema. Ainda assim, ter-se-á observado uma quebra nas reservas de gasolina e de destilados.

Este aumento associado a uma recuperação mais lenta do que o esperado na China, que é o maior importador de crude no mundo, está a pesar na negociação da matéria-prima. Dados ontem divulgados mostraram que as vendas a retalho e a produção industrial em abril ficou abaixo das estimativas dos analistas.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos desvaloriza 0,78% para 70,31 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,64% para 74,43 dólares por barril.

No mercado do gás natural, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TTF, desvaloriza 0,06% para 31,8 euros por megawatt-hora.

17.05.2023

Euro perde face ao dólar

O euro está a desvalorizar face à divisa norte-americana, num dia em que são conhecidos os dados finais da inflação em abril na Zona Euro. Segundo a estimativa rápida, divulgada no início do mês pela Eurostat, o índice de preços no consumidor voltou a acelerar após meses de abrandamento. 

A moeda única europeia recua 0,18% para 1,0842 dólares.

Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda face a dez divisas rivais - valoriza 0,3% para 102,833.

A moeda regressou aos ganhos numa altura em que os investidores fogem ao risco enquanto assistem ao desenvolvimento das negociações entre a Casa Branca e o Congresso para evitar que os Estados Unidos entrem em incumprimento. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarhty, reuniram-se esta terça-feira, tendo ambos sinalizado a possibilidade de um acordo.

17.05.2023

Ouro perde ligeiramente e negoceia abaixo dos dois mil dólares por onça

O ouro segue a negociar na linha d'água, estando a desvalorizar ligeiramente, depois de ontem ter recuado mais de 1%, pressionado por um dólar mais forte. O metal precioso negoceia, contudo, abaixo da fasquia dos dois mil dólares por onça, após sucessivos dias acima deste valor. 

O metal amarelo perde 0,05% para 1.988,27 dólares por onça, enquanto o paládio valoriza 0,02% para 1.500,78 dólares, a platina sobe 0,44% para 1.068,38 dólares e a prata cede 0,37% para 23,66 dólares.

O ouro valorizou 9% desde o início do ano, com as perspetivas de uma pausa nas subidas dos juros e, mais recentemente, o impasse sobre o limite de endividamento dos Estados Unidos a darem força à matéria-prima, com a maior parte dos profissionais da área financeira a afirmarem à Bloomberg que o ativo seria a escolha no caso de o país ficar sem dinheiro para fazer face às suas despesas, ou seja, entrar em incumprimento.


17.05.2023

Europa aponta para o vermelho. Ásia fecha mista

As bolsas europeias apontam para um arranque com perdas, num dia em que os investidores aguardam pelos dados finais da inflação na região em abril. A estimativa rápida, divulgada no início de maio, dá conta de que o índice de preços no consumidor subiu 7% em abril, mais uma décima do que o registado no mês anterior.

A confirmar-se esta quarta-feira, a inflação terá voltado assim a acelerar após cinco meses de abrandamento, o que levanta questões sobre se o Banco Central Europeu (BCE) poderá manter a política monetária mais restritiva durante mais tempo.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 cedem 0,2%.

Na Ásia, a negociação fechou mista, com os índices japoneses novamente a liderar as subidas. A dar força às bolsas no Japão está um crescimento económico acima do esperado pelos analistas, com o PIB a registar um crescimento anual de 1,6% no primeiro trimestre deste ano. Segundo o governo nipónico, trata-se do ritmo mais rápido de crescimento em três trimestres.

Na China, Xangai cedeu 0,43% e em Hong Kong, o Hang Seng recuou 1,10%. Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,59% e no Japão, o Topix valorizou 0,30% e o Nikkei somou 0,84%.

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