Barril de petróleo em queda surpreende mercados

É uma surpresa para os mercados. O petróleo continua a cair esta quinta-feira, depois de ter atingido máximos muito recentemente.

O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, está a encolher 2,49% para os 83,68 dólares por barril e o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) desvaloriza 2,75% para os 81,13 dólares por barril - ontem atingiu um novo máximo de sete anos.

"Podem existir poucas razões que justifiquem a atual correção. Em primeiro lugar, as autoridades chinesas juntaram-se aos produtores de carvão para baixar o preço da commodity. Enquanto que esta medida visa sobretudo baixar o preço do carvão e do aço, o petróleo e os metais industriais também estão a ser atingidos. Em segundo lugar, o rally no mercado do gás natural foi interrompido. Por último, mas não menos importante, o relatório API  mostrou um aumento muito maior do que o esperado dos inventários de petróleo", indica Henrique Tomé, analista da XTB.

Euro perde força com confiança dos consumidores da Zona Euro em queda

O euro está a cair, depois de a Comissão Europeia ter revelado que a confiança dos consumidores recuou quase um ponto, de setembro para outubro, quer na Zona Euro como na União Europeia.

A moeda única europeia está a cair 0,13%, para 1,1636 dólares, e a recuar 0,04%, para 0,8424 dólares. Já face à divisa japonesa, o euro está a perder 0,45%, para 132,5600 ienes. 

Já o índice do dólar, que mede a divisa norte-americano face a um conjunto de moedas rivais, está a ganhar 0,05%, para 93,61. 

Ouro corrige ganhos com queda ligeira após ânimo com retirada de estímulos

O ouro está a corrigir os ganhos, depois de estado a subir mais de 1% durante três dias consecutivos e ter ganho um novo ânimo com os comentários da Fed sobre a retirada gradual de estímulos à economia. 

Neste momento, o metal precioso está a registar uma queda ligeira de 0,09%, com a onça a valer 1.780,56 dólares.

A Reserva Federal dos Estados Unidos sinalizou que o aumento de taxas de juro diretoras por parte da Fed não deverá acontecer nos próximos meses e alguns membros da Fed manifestaram-se a favor de uma retirada dos estímulos já no próximo mês.

A escalada dos preços da energia e a escassez de matérias-primas tem também beneficiado a cotação do ouro, visto como um "ativo de refúgio".

Nos metais preciosos, também a prata tropeça 1,17%, para 24,16 dólares por onça, enquanto a platina está a registar perdas de 0,39%, com o preço por onça a cair para 1.049,25 dólares.

Juros da dívida agravam nos países da Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas a 10 anos continuam a subir, estando esta tarde os da Alemanha - que servem de referência para o bloco europeu - com uma variação de 3,2 pontos base, para os -0,097%.

Espanha e Itália também registam agravamentos, de 2,7 e 3,6 respetivamente, para os 0,529% e os 0,948%.

Portugal não escapa à tendência, com as yields a subirem 2,9 pontos base, com a taxa nos 0,409%.

Wall Street alivia após seis dias de ganhos

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão desta quinta-feira em queda muito ligeira, com Wall Street a seguir o desempenho negativo que marca a sessão na Europa. Apesar do arranque negativo, os índices seguem pouco alterados, depois de ontem o S&P 500 ter fechado próximo de um novo recorde.

O S&P 500 arrancou a sessão em queda ligeira, mas entretanto já está estável nos 4.436,19 pontos que marcaram o fecho da sessão anterior. Já o Dow Jones desliza 0,13% para 35.557,58 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq segue também praticamente inalterado.

Caso se mantenha a tendência negativa da abertura da sessão, esta será a primeira sessão de quedas em sete dias, após seis sessões consecutivas de ganhos. O sentimento tem sido animado, nos últimos dias, pela divulgação de bons resultados no terceiro trimestre do ano.

Segundo o MarketWatch, das cerca de 70 empresas do S&P 500 que já divulgaram as contas do trimestre, 86% reportaram resultados acima das previsões dos analistas. Esta quinta-feira esperam-se mais resultados. Empresas como a IBM e a Tesla dão a conhecer os números da atividade nos últimos três meses.

Europa cai aos pés da China, resultados e inflação

As ações europeias acordaram em queda na manhã desta quinta-feira depois de ontem terem tocado num máximo de seis semanas. A causar as perdas estão as notícias vindas da China, os riscos inflacionários e os resultados das empresas.

O Stoxx 600 - índice que agrupa as 600 maiores empresas da Europa - está a cair 0,3% com quase todos os setores em território negativo. É o caso do setor do turismo, que envolve hóteis e transportadoras aéreas, numa altura em que os casos de covid-19 voltam a ameaçar os países com menores níveis de vacinação. 

Empresa como a Unilever ou o Barclays seguem e alta depois de terem apresentado resultados vistos como positivos pelos investidores. Já a imobiliária ABB perde força após números aquém do esperado pelos analistas.

Na China, o Evergrande, gigante do imobiliário chinês, viu as suas ações afundarem no seu regresso à negociação depois de uma suspensão de três semanas, no mesmo dia em que divulgou uma queda de 97% nas vendas de imóveis durante aquele que costuma ser o pico no mercado imobiliário - agravando o seu problema de liquidez.

A cotação da empresa chinesa desvalorizou 14% na sessão desta quinta-feira, que decorreu durante a madrugada em Lisboa. No período em que esteve suspensa, a cotada de Pequim falhou o pagamento de outros dois cupões aos obrigacionistas nas duas semanas seguintes. O último aconteceu a 12 de outubro. As ações do grupo estavam congeladas desde 4 de outubro. 

Ouro avança com comentários da Fed; euro perde

O ouro está a subir ligeiramente nesta quinta-feira alargando o ciclo para três dias consecutivos em alta, após o debate sobre a retirada dos estímulos monetários voltar a aquecer.

O metal precioso ganha 0,07% para os 1.783,41 dólares por onça. O euro perde 0,06% para os 1,164 dólares.

O aumento de taxas de juro diretoras por parte da Fed não deverá acontecer nos próximos meses, de acordo com o governador do banco de Clevland, Loretta Mester. 

Randal Quarles disse que estaria a favor de uma retirada gradual dos apoios já no próximo mês. 

Juros da Zona Euro sobem ligeiramente em dia de leilões

Os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro estão a subir nesta manhã, com os investidores de olhos postos nos leilões que vão decorrer em vários países e numa série de dados que serão divulgados hoje.

Na Alemanha, que serve de referência para o bloco central, os juros a dez anos estão a subir 0,1 pontos base para os -0,128%. O mesmo acontece em Portugal e Espanha onde as taxas seguem nos 0,381% e 0,503%.

O dia de hoje será marcado por uma série de emissões de dívida em Espanha e França, onde se vai testar o apetite dos investidores. 

Brent encolhe depois de novos máximos de ontem

Os preços do petróleo estão a cair na manhã desta quinta-feira depois de ontem terem atingido novos máximos à boleia de uma redução de inventários no mercado petrolífero dos EUA. 

O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, está a encolher 0,66% para os 85,25 dólares por barril e o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) desvaloriza 0,37% para os 83,11 dólares por barril - ontem atingiu um novo máximo de sete anos.

O "stock" de petróleo na maior economia do mundo encolheu 431 mil barris na semana passada, de acordo com os dados do Governo, surpreendendo os mercados que esperavam uma subida de barris armazenados.

Futuros da Europa em queda de olhos postos no Evergrande

Os futuros das ações europeias estão a negociar em queda na pré-abertura desta quinta-feira, à boleia da má prestação dos índices asiáticos que foram afetados pelo regresso do Evegrande à negociação.

Por esta altura, os futuros do Stoxx 50 - índice que reúne as 50 maiores empresas da região - estão a perder 0,5%. Na Ásia registaram-se quedas em todas as praças com Japão, Coreia do Sul e Hong Kong a perderem cerca de 1%. 

O Evergrande, gigante do imobiliário chinês, viu as suas ações afundarem no seu regresso à negociação depois de uma suspensão de três semanas, no mesmo dia em que divulgou uma queda de 97% nas vendas de imóveis durante aquele que costuma ser o pico no mercado imobiliário - agravando o seu problema de liquidez.

A cotação da empresa chinesa desvalorizou 14% na sessão desta quinta-feira, que decorreu durante a madrugada em Lisboa. No período em que esteve suspensa, a cotada de Pequim falhou o pagamento de outros dois cupões aos obrigacionistas nas duas semanas seguintes. O último aconteceu a 12 de outubro. As ações do grupo estavam congeladas desde 4 de outubro. 

Nos EUA, a conversa sobre uma retirada de estímulos voltou a aquecer, depois de Randal Quarles ter dito que estava a favor de um abrandamento dos apoios gradual já no próximo mês, uma vez que mostra preocupação com a subida de preços no país.