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Abertura dos mercados: Bolsas europeias no verde. Petróleo e euro em queda

A maioria das praças europeias está a negociar em terreno positivo nesta primeira sessão da semana. Por outro lado, os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais e o euro perde terreno.

22 de Agosto de 2016 às 08:44
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Os mercados em números

PSI-20 soma 0,50% para 4.724,59 pontos

Stoxx 600 aprecia 0,17% para 340,71 pontos

Nikkei valorizou 0,32% para 16.598,19 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 4,3 pontos para 2,967%

Euro recua 0,42% para 1,1277 dólares

Petróleo em Londres desce 1,83% para 49,95 dólares o barril

Bolsas europeias

As principais bolsas europeias estão a negociar em alta nesta segunda-feira, 22 de Agosto. O PSI-20, que tinha arrancado a sessão em queda, está agora no verde, subindo 0,50%, e liderando os ganhos na Europa. O francês CAC 40 é o segundo índice que mais soma, avançando 0,49%. O Stoxx 600 cresce 0,17%. Em queda está a praça britânica, que cede 0,14%.

 

Na Ásia, o sentimento foi sobretudo de perdas. De acordo com a Bloomberg, as principais acções asiáticas encerraram em queda numa altura em que os investidores avaliam as perspectivas de uma subida das taxas de juro nos Estados Unidos. Por exemplo, na China, o Shanghai Composite encerrou a  perder 0,75%.Por outro lado, as praças japonesas encerraram em alta, numa altura em que o iene, a moeda nipónica, está a desvalorizar e também numa altura em que o mercado tenta perceber se o Banco do Japão vai, ou não, introduzir mais estímulos na economia. O Nikkei subiu 0,32% e o Topix cresceu 0,62%.

Juros em queda
Os juros da dívida pública portuguesa estão a cair no mercado secundário. A dez anos, as "yields" recuam 4,3 pontos base para 2,967%. No caso da dívida alemã, os juros a dez anos perdem 2,6 pontos base para -0,059%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 299,7 pontos.

Dólar em alta impulsionado pela Fed

A moeda norte-americana, o dólar, está a valorizar face às principais congéneres depois dos comentários da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) tornados públicos na semana passada. As minutas do último encontro apontaram para uma subida dos juros no curto prazo, algo que dois responsáveis da Fed admitiram recentemente. Por esta altura, o euro cede 0,42% para 1,1277 dólares.

Nota ainda no mercado cambial para o iene. A moeda nipónica está a desvalorizar, pressionado, nomeadamente, pela perspectiva de subida dos juros nos Estados Unidos. A possibilidade de o banco central do Japão introduzir mais estímulos na economia está também a penalizar a evolução do iene, de acordo com a Bloomberg.

 

Petróleo recua pressionado pelo Iraque

O Iraque, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, quer aumentar as suas exportações de petróleo. De acordo com a agência noticiosa, as exportações iraquianas da matéria-prima vão aumentar em 5% nos próximos dias depois de ter sido alcançado um acordo para retomar as exportações a partir de três poços na região de Kirkuk. Estas notícias estão a penalizar a evolução do preço desta matéria-prima. Além disso, a especulação de que vão realizar-se conversas informais no seio da OPEP no próximo mês, no sentimento de estabilizar o mercado petrolífero, estão também a marcar a negociação do "ouro negro". Por esta altura, o West Texas Intermediate desce 1,73% para 47,68 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, recua 1,83% para 49,95 dólares por barril.

Prata e ouro em queda

A cotação do ouro e da prata está a recuar nos mercados internacionais. A prata desvaloriza 2,20% para 18,8820 dólares. O ouro perde 0,61% para 1.333,27 dólares por onça.


Destaques do dia

Imposto sobre heranças fora do OE para 2017. O imposto sobre sucessões e doações não consta do universo de medidas fiscais que estão a ser trabalhadas entre o BE e o PS. Complexo e com pouco potencial de receita, é quase certo que não integrará o próximo OE.

 

Navigator, Sonae e Nos são as eleitas dos analistas. A bolsa nacional viveu o melhor Julho em quase 20 anos. Depois dos Verões quentes dos últimos anos, este tem sido marcado por uma maior acalmia. Com a época de resultados prestes a terminar, onde recaem as preferências dos analistas?

 

Nenhum "rating" nacional é de "vender". Os analistas portugueses são mais optimistas do que os estrangeiros em relação ao rumo das cotadas do PSI-20.

 

"Rating": As três datas que se seguem. Depois da Fitch, a dívida portuguesa ainda poderá ser avaliada pela Moody's, Standard & Poor's e DBRS. A mais relevante será mesmo a agência canadiana, já que mantém Portugal fora de "lixo".

 

Gasóleo acelera para a maior subida num ano. Tanto a gasolina como o gasóleo regressaram às subidas esta semana, depois de várias quedas consecutivas. Mas, nesta segunda-feira, os aumentos serão ainda mais significativos, com destaque para o gasóleo.

 

Bruxelas aceita condição-chave para capitalizar CGD e BCP. A Comissão Europeia já aceitou a extensão, por várias décadas, do prazo para o Fundo de Resolução absorver as perdas no Novo Banco. Esta solução é uma das exigências da Fosun para entrar no BCP. E permite ao Estado capitalizar a Caixa na lógica de um privado.

 

Acordo com a Airbnb deu meio milhão a Lisboa. O acordo que a Câmara de Lisboa firmou com a Airbnb em Maio já rendeu mais de 500 mil euros relativos à taxa municipal sobre as dormidas. Esta taxa passou a ser cobrada pela empresa americana.



O que vai acontecer esta segunda-feira

Números do Banco de Portugal. O regulador divulga o seu boletim estatístico relativo a Julho, com os dados relativos à evolução da poupança e das remunerações nos rendimentos.

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