Em dia de reunião do BCE, com uma nova descida nas taxas de juros tida já como praticamente certa, Lisboa acordou no verde, à semelhança das congéneres europeias. O otimismo nos mercados mundiais deve-se ainda ao bom desempenho das tecnológicas em Wall Street, que provocou um efeito de contágio.

Por cá, o PSI avançava 0,45% para os 6.810,74 pontos nos primeiros minutos da negociação. Das 16 cotadas no principal índicwe português, onze subiam, três desciam e duas mantinham-se inalteradas.

A liderar a tabela está a Mota-Engil, que pula 2,27% depois de ter sido muito fustigada nas sessões passadas, devido a uma aposta de um "short seller". Ontem, foi aprovada a proposta do consórcio português Lusolav - que inclui a Mota-Engil, Teixeira Duarte, Casais, Alves Ribeiro e Conduril - para a construção do primeiro troço da linha de alta velocidade entre Porto e Oiã. 

A Galp também mostra um bom desempenho, a subir 1,26%. A petrolífera - que é a empresa com maior peso na bolsa de Lisboa, - acompanha a tendência do petróleo, que valoriza a esta hora nos mercados internacionais.

Com subidas menos expressivas, mas a negociar com ganhos, estão também o BCP (0,52%), Jerónimo Martins (0,48%), EDP (0,46%), Altri (0,45%), EDP Renováveis (0,38%), Corticeira Amorim (0,33%), Ibersol (0,28%), Nos (0,14%) e Sonae (0,1%).

Em sentido inverso, a Navigator cede 0,16%, seguida da Greenvolt, que cai 0,12%, e dos CTT, a ceder 0,11%.

Semapa e REN mantêm a cotação de fecho de quarta-feira.