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Abertura de mercados: Bolsas, juros e petróleo em alta, ouro e prata em queda

As bolsas europeias estão a negociar em alta a perante a expectativa positiva dos investidores sobre o mercado laboral dos Estados Unidos. Novas medidas de estímulo económica na China também animam os mercados.

Bloomberg
02 de Outubro de 2015 às 08:43
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Os mercados em números:

PSI-20 avança 0,61% para 5.140,67 pontos

Stoxx 600 aprecia 0,95% para 349,51 pontos

Topix subiu 0,12% para 1.444,48 pontos

"Yield" 10 anos sobe 0,3 pontos base para 2,4%.

Brent soma 0,82% para 48,08 dólares por barril

Euro cai 0,21% para 1,1172 dólares

 

Bolsas europeias

AS principais praças bolsistas do Velho Continente iniciaram a sessão em alta numa altura em que os investidores antecipam que os dados sobre emprego que serão hoje divulgados nos Estados Unidos deverão confirmar a convicção da Reserva Federal de que a recuperação da maior economia mundial prossegue robusta. Nesta altura continua a especular-se sobre a possibilidade de a Fed decretar a subida da taxa de juro directora ainda antes do final do ano.

 

Entretanto, os legisladores chineses diminuíram as exigências sobre os créditos imobiliários, no que é mais uma medida de estímulo ao crescimento daquela que é a segunda maior economia mundial. Isto já depois de recentemente ter reduzido a carga fiscal aplicada sobre os veículos de passageiros. Pequim continua assim a tentar estimular e economia de forma a atingir as metas definidas para este ano.

 

Juros com ligeira subida

Depois da tendência negativa verificada nos últimos dias, as taxas de juro pedidas pelos investidores para trocar títulos de dívida nos mercados secundários está esta manhã a subir ligeiramente. A "yield" com maturidade a 10 anos está a crescer para 2,4%.

Noutros países periféricos como Itália e Espanha também se verifica esta tendência de subida ligeira, não só no prazo a 10 anos como na maior parte das restantes maturidades. Já no que diz respeito à taxa de juro associada às obrigações a dois anos verifica-se que tanto em Portugal como nos referidos periféricos a tendência é de queda.

 

Euro cai após valorização

Depois da subida face ao dólar ontem registada pelo euro, a moeda única europeia segue esta manhã a perder 0,21% para 1,1172 dólares. O euro continua a ser influenciado pela indefinição em torno da data que a Reserva Federal norte-americana irá escolher para decretar a primeira subida dos juros desde 2006.

 

Petróleo recupera de perdas após novas medidas de estímulo na China

O preço do barril de petróleo segue em alta nos mercados internacionais, o que, para já, está a permitir à matéria-prima recuperar parte das perdas acumuladas ao longo desta semana. Em Londres, o Brent do Mar do Norte, utilizado como valor de referência para as importações nacionais, está a subir 0,82% para 48,08 dólares por barril.

 

Já em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) está a valorizar 1,32% para 45,33 dólares por barril. A estimular o avanço do valor do crude está a expectativa dos investidores em relação aos dados sobre o mercado laboral norte-americano que serão conhecidos ainda esta sexta-feira.

 

Por outro lado, também as mais recentes medidas de estímulo económico adoptadas pelas autoridades chinesas estão a contribuir para o reforço da confiança dos investidores em relação a uma maior estabilização da economia da China.

Ouro e prata em queda 
Estes dois metais preciosos estão a desvalorizar. O ouro perde 0,26% para 1.110,72 dólares por onça e a prata cai 0,15% para 14,5200 dólares a onça.

Destaques do dia
"La Caixa apoia divórcio entre BPI e Angola. A transferência do BFA para nova sociedade permite ao La Caixa deixar cair Angola e manter presença em Portugal. Daí que os catalães apoiem solução do BPI para o problema angolano, que Isabel dos Santos diz ser "precipitada".

"'Bazuca' do BCE pode fazer disparar PSI-20. A bolsa portuguesa registou o pior trimestre do ano. Mas os próximos três meses podem marcar a recuperação, dizem os analistas, caso o BCE aumente as compras de activos. Já as eleições podem ser um risco.

Sondagens dão todas vitória à coligação com mais de 37% dos votos. As últimas sondagens dão todas a vitória à coligação PSD/CDS, conseguindo mais de 37% das intenções de voto. O PS surge assim em segundo lugar.

Cenários pós-eleitorais: O que fará Cavaco Silva no dia 5 de Outubro? A partir de dia 5 de Outubro, depois de receber em audiência os partidos que com representações parlamentares, o Presidente da República terá de decidir quem vai convidar para formar Governo. Há várias hipóteses sobre a mesa.

Miguel Almeida considera ‘um não-assunto’ divórcio de Isabel dos Santos e Sonae. Miguel Almeida considera que os outros negócios dos seus accionistas são "um não assunto", referindo-se ao divórcio entre Isabel dos Santos e a Sonae.


O que vai acontecer esta sexta-feira

Espanha. Data agendada para possível revisão do "rating" de Espanha pela Standard & Poor’s

Zona Euro. Índice de produção industrial, em Agosto [anterior: -2,5% homóloga; estimativa -2,1%]


INE.
Impostos e Taxas com Relevância Ambiental, em 2014

EUA. Taxa de desemprego, em Setembro [anterior: 5,1%; estimativa: 5,1%]

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