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Abertura dos mercados: Petróleo inverte quebra com forte subida de 3%. Energia puxa pelas bolsas
O petróleo inverteu a forte descida de ontem com um valorização de 3%, que está a impulsionar as cotadas da energia e a manter as bolsas no verde.
Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,36% para 5.197,85 pontos
Stoxx 600 ganha 0,04% para 379,90 pontos
Nikkei desvalorizou 0,46% para 21.032,00 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,5 pontos para 0,631%
Euro valoriza 0,09% para 1,1297 dólares
Petróleo em Londres sobe 3,07% para 61,81 dólares o barril
Energia puxa pelas bolsas
Depois de terem iniciado a sessão com sinal vermelho, as bolsas europeias rapidamente inverteram para o lado dos ganhos, impulsionadas pelas cotadas do setor do petróleo e gás, que beneficiam da forte subida dos preços da matéria-prima.
A subida do setor foi o suficiente para reverter a tendência negativa, numa altura em que a incerteza sobre o desfecho da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China continua a pesar no sentimento dos investidores.
Apesar de Donald Trump ter dito que espera reunir-se com o homólogo chinês à margem da cimeira do G20, no Japão, no final deste mês, não há um plano formal a nível ministerial para este encontro, o que diminui as esperanças de um possível acordo entre os dois países.
Nesta altura, o índice de referência para a Europa, o Stoxx 600, ganha 0,04% para 379,90 pontos.
Na bolsa nacional, o PSI-20 soma 0,36% para 5.197,85 pontos, animado sobretudo pelo BCP, Galp Energia e Altri. O banco liderado por Miguel Maya ganha 0,58% para 26,20 cêntimos, a Galp sobe 1,35% para 13,49 euros e a Altri soma 3,91% para 6,38 euros.
Juros descem na Zona Euro
Os juros da dívida da generalidade dos países do euro estão em queda esta quinta-feira, a beneficiar da crescente expectativa de que o BCE vai continuar a apoiar a economia e a manter os juros em mínimo. Ainda esta manhã foi revelado que a inflação na Alemanha desceu de 2%, em abril, para 1,4% em maio, dando mais argumentos ao banco central para manter a política monetária expansionista.
Nesta altura, os juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,5 pontos para 0,631%, enquanto em Espanha a queda é de 1,7 pontos para 0,550%. Na Alemanha os juros deslizam 1 ponto para -0,250% e em Itália recuam 1,4 pontos para 2,415%.
Euro sobe em dia de Eurogrupo
A moeda única europeia está a ganhar terreno face ao dólar no dia em que o Eurogrupo se vai reunir no Luxemburgo com os temas das eventuais sanções a Itália e do orçamento comum na agenda.
O euro sobe 0,09% para 1,1297 dólares, enquanto o índice que mede o desempenho da moeda dos Estados Unidos face às principais congéneres segue em queda.
Petróleo sobe 3%
O petróleo está a registar fortes ganhos nos mercados internacionais, a reagir à notícia de que há um petroleiro saudita em chamas no Golfo de Omã, que terá sido possivelmente alvo de um ataque. A possibilidade de o incidente provocar perturbações no fornecimento da matéria-prima está a impulsionar os preços, que caíram ontem para o nível mais baixo em cinco meses.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 2,74% para 52,54 dólares, enquanto o Brent, transacionado em Londres, ganha 3,07% para 61,81 dólares.
Ontem, a matéria-prima afundou 4% nos mercados internacionais, penalizada pelos dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, que deram conta de um novo aumento das reservas norte-americanas de crude, para o nível mais alto desde 2017.
Ouro em alta aos dados da inflação
O metal amarelo está a negociar em alta, depois de ter sido revelado ontem que o índice de preços no consumidor, nos Estados Unidos, subiu apenas 0,1% em maio, face ao mês anterior, dando mais argumentos à Fed para reverter a subida dos juros no país.
O ouro ganha 0,28% para 1.337,32 dólares, enquanto a prata soma 0,48% para 14,8500 dólares.