Notícia
Abertura dos mercados: Petróleo derrapa há sete semanas. Juros italianos aliviam há três sessões
O Brent está a negociar em mínimos de Dezembro de 2017, acumulando perdas há sete semanas. Já os juros italianos estão a aliviar, mesmo depois da Comissão Europeia ter dado o primeiro passo para que o país entre no procedimento por défices excessivos.
Os mercados em números
PSI-20 avança 0,19% para 4.827,97 pontos
Stoxx 600 sobe 0,28% para 353,56 pontos
Yield 10 anos de Portugal recua 1,9 pontos base para 1,929%
Euro cede 0,29% para 1,137 dólares
Brent, em Londres, perde 1,29% para 61,79 dólares por barril
Bolsas europeias recuperam com Wall Street a meio gás
As bolsas europeias estão a recuperar depois das quedas de ontem, evitando o contágio das bolsas asiáticas que fecharam em baixa. A sessão de hoje deverá ficar marcada novamente pela baixa liquidez no mercado uma vez que nos Estados Unidos as bolsas apenas vão estar abertas parcialmente.
"Apesar da sessão americana ser mais curta, os investidores do Velho Continente terão que se debater com vários temas. O primeiro é a queda acentuada das bolsas chinesas", explicam os analistas do BPI no diário de bolsa desta sexta-feira, 23 de Novembro, referindo que "embora estes mercados não sejam um espelho da economia local, o seu comportamento acaba sempre for moldar o sentimento dos investidores globais a essa economia".
Em Lisboa, o PSI-20 está a recuperar de mínimos de Março de 2017, acompanhando os ganhos da Europa. A maior parte das cotadas negoceia em alta com destaque para o BCP, a EDP e a Jerónimo Martins que sobem mais de 0,5%.
Juros italianos aliviam há três sessões
Apesar da Comissão Europeia ter oficialmente dado o primeiro passo para que se abra o procedimento por défices excessivos a Itália, os juros a dez anos da dívida transalpina estão a aliviar pela terceira sessão consecutiva. Os juros nesse prazo estão a cair 9,5 pontos base nesta sessão para os 3,359%. Este alívio pode ser interpretado como uma correcção uma vez que os juros tinham subido em antecipação da decisão de Bruxelas.
Na sessão anterior, Itália emitiu obrigações para os aforradores locais, mas a operação não teve muito sucesso. "Curiosamente, os investidores fizeram uma interpretação positiva deste padrão", explicam os analistas do BPI, referindo que "uma menor procura interna para esta emissão poderia induzir o Governo de Roma a uma postura mais conciliante em relação à Comissão Europeia".
Os juros a dez anos de Portugal estão a cair 1,9 pontos base para os 1,929%.
Euro inverte ganhos
A divisa europeia estava a capitalizar o acordo de princípio da "declaração política" sobre a futura relação entre o Reino Unido e a União Europeia, mas dados negativos da Alemanha apagaram esses ganhos. O euro segue a desvalorizar 0,29% para os 1,1370, depois dos dados PMI terem mostrado que a economia alemã está a crescer ao ritmo mais baixo dos últimos quatro anos. No terceiro trimestre, a economia da Alemanha tinha contraído em termos trimestrais (em cadeia) pela primeira vez em três anos.
Brent em mínimos de Dezembro de 2017
O barril está a caminho das sete semanas de desvalorizações, depois da Arábia Saudita ter sinalizado que a sua produção poderá ter chegado a um nível recorde, ao que se juntam os crescentes stocks norte-americanos. De acordo com a Bloomberg, que cita o ministro da Energia, Khalid Al-Falih, a Arábia Saudita produz 10,7 milhões de barris por dia em excesso.
O presidente norte-americano, Donald Trump, já agradeceu à Arábia Saudita e insistiu na exigência de forma a que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) mantenha os preços baixos, evitando cortes na produção.
O WTI, negociado em Nova Iorque, derrapa 2,6% para os 53,21 dólares e o Brent, negociado em Londres, - que serve de referência para as importações portuguesas - está em mínimos de Dezembro de 2017 ao perder 1,29% para os 61,79 dólares.
Ouro caminha para a segunda semana de ganhos
O ouro está perto de conseguir a segunda semana consecutiva de ganhos, apesar de desvalorizar 0,51% para os 1.222,41 dólares por onça neste momento. O metal precioso está a ganhar atractividade por causa da incerteza à volta da Reserva Federal. Os investidores questionam-se que passos dará o banco central norte-americano numa altura em que da economia chegam sinais contraditórios. O banco de investimento Morgan Stanley, segundo a Bloomberg, antecipa que a Fed possa mudar a sua comunicação de forma a adoptar uma atitude mais cautelosa em relação a subidas futuras.
PSI-20 avança 0,19% para 4.827,97 pontos
Stoxx 600 sobe 0,28% para 353,56 pontos
Yield 10 anos de Portugal recua 1,9 pontos base para 1,929%
Euro cede 0,29% para 1,137 dólares
Brent, em Londres, perde 1,29% para 61,79 dólares por barril
Bolsas europeias recuperam com Wall Street a meio gás
As bolsas europeias estão a recuperar depois das quedas de ontem, evitando o contágio das bolsas asiáticas que fecharam em baixa. A sessão de hoje deverá ficar marcada novamente pela baixa liquidez no mercado uma vez que nos Estados Unidos as bolsas apenas vão estar abertas parcialmente.
Na bolsa chinesa a desvalorização de 2,5% do índice CSI foi a mais forte em cinco semanas, devido aos sinais de enfraquecimento da segunda maior economia do mundo e expectativas reduzidas sobre um acordo comercial entre o presidente chinês, Xi Jingping, e o presidente dos EUA, Donald Trump.
Em Lisboa, o PSI-20 está a recuperar de mínimos de Março de 2017, acompanhando os ganhos da Europa. A maior parte das cotadas negoceia em alta com destaque para o BCP, a EDP e a Jerónimo Martins que sobem mais de 0,5%.
Juros italianos aliviam há três sessões
Apesar da Comissão Europeia ter oficialmente dado o primeiro passo para que se abra o procedimento por défices excessivos a Itália, os juros a dez anos da dívida transalpina estão a aliviar pela terceira sessão consecutiva. Os juros nesse prazo estão a cair 9,5 pontos base nesta sessão para os 3,359%. Este alívio pode ser interpretado como uma correcção uma vez que os juros tinham subido em antecipação da decisão de Bruxelas.
Na sessão anterior, Itália emitiu obrigações para os aforradores locais, mas a operação não teve muito sucesso. "Curiosamente, os investidores fizeram uma interpretação positiva deste padrão", explicam os analistas do BPI, referindo que "uma menor procura interna para esta emissão poderia induzir o Governo de Roma a uma postura mais conciliante em relação à Comissão Europeia".
Os juros a dez anos de Portugal estão a cair 1,9 pontos base para os 1,929%.
Euro inverte ganhos
A divisa europeia estava a capitalizar o acordo de princípio da "declaração política" sobre a futura relação entre o Reino Unido e a União Europeia, mas dados negativos da Alemanha apagaram esses ganhos. O euro segue a desvalorizar 0,29% para os 1,1370, depois dos dados PMI terem mostrado que a economia alemã está a crescer ao ritmo mais baixo dos últimos quatro anos. No terceiro trimestre, a economia da Alemanha tinha contraído em termos trimestrais (em cadeia) pela primeira vez em três anos.
Brent em mínimos de Dezembro de 2017
O barril está a caminho das sete semanas de desvalorizações, depois da Arábia Saudita ter sinalizado que a sua produção poderá ter chegado a um nível recorde, ao que se juntam os crescentes stocks norte-americanos. De acordo com a Bloomberg, que cita o ministro da Energia, Khalid Al-Falih, a Arábia Saudita produz 10,7 milhões de barris por dia em excesso.
O presidente norte-americano, Donald Trump, já agradeceu à Arábia Saudita e insistiu na exigência de forma a que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) mantenha os preços baixos, evitando cortes na produção.
O WTI, negociado em Nova Iorque, derrapa 2,6% para os 53,21 dólares e o Brent, negociado em Londres, - que serve de referência para as importações portuguesas - está em mínimos de Dezembro de 2017 ao perder 1,29% para os 61,79 dólares.
Ouro caminha para a segunda semana de ganhos
O ouro está perto de conseguir a segunda semana consecutiva de ganhos, apesar de desvalorizar 0,51% para os 1.222,41 dólares por onça neste momento. O metal precioso está a ganhar atractividade por causa da incerteza à volta da Reserva Federal. Os investidores questionam-se que passos dará o banco central norte-americano numa altura em que da economia chegam sinais contraditórios. O banco de investimento Morgan Stanley, segundo a Bloomberg, antecipa que a Fed possa mudar a sua comunicação de forma a adoptar uma atitude mais cautelosa em relação a subidas futuras.