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Bolsa nacional segue ganhos da Europa com Ramada a subir mais de 2%
A Ramada é a cotada do PSI-20 que mais valoriza depois de ter anunciado o pagamento de um dividendo antecipado.
A bolsa nacional abriu em alta, em linha com a tendência que se verifica nas praças europeias, que recuperam parte das quedas sofridas na véspera, numa sessão que deverá ser marcada por uma liquidez mais reduzida.
Depois de ontem os mercados norte-americanos terem estado encerrados devido à celebração do dia de Acção de Graças, hoje reabrem mas fecham mais cedo (às 18:00 de Lisboa, no caso de Wall Street) – o que leva a que muitos investidores estejam fora do mercado neste final de semana.
Na bolsa chinesa a desvalorização de 2,5% do índice CSI foi a mais forte em cinco semanas, devido aos sinais de enfraquecimento da segunda maior economia do mundo e expectativas reduzidas sobre um acordo comercial entre o presidente chinês, Xi Jingping, e o presidente dos EUA, Donald Trump.
Ainda assim as praças europeias resistem nos ganhos ligeiros e o PSI-20 sobe 0,22%%, com 11 cotadas em alta, 4 em queda e três sem variação. Ontem o índice tocou no valor mais baixo desde Março do ano passado.
A tendência é de ganhos entre as maiores cotadas. A EDP soma 0,72% para 3,063 euros, a Jerónimo Martins progride 0,55% para 9,15 euros e na banca o BCP avança 0,51% para 0,2367 euros.
A Galp Energia também está em alta – valoriza 0,17% para 14,725 euros – apesar do petróleo estar de novo em terreno negativo, com os futuros do WTI em Nova Iorque a sofrerem uma queda acima de 2%.
Entre as cotadas de menor dimensão, a Ramada destaca-se nos ganhos (+2,89% para 8,90 euros) depois de ontem ter anunciado que vai pagar um dividendo antecipado de 1,15 euros por acção já a partir de 14 de Dezembro.
Ainda no PSI-20, a Ibersol ainda não negociou qualquer acção, depois de ter anunciado que fechou os primeiros nove meses deste ano com lucros de 23,9 milhões de euros, o que traduz uma subida de 9,3% face ao resultado líquido de 21,8 mil milhões de euros obtido no mesmo período do ano passado.
A Pharol realiza hoje uma assembleia-geral extraordinária para votar a alteração do valor de aumento de capital, passando de um máximo de 55 milhões para até 80 milhões de euros, visando acorrer ao da brasileira Oi. As acções estão a cair 0,34% para 0,1766 euros.