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Abertura dos mercados: Euro sobe para máximos de seis meses

A moeda única europeia está a negociar face ao dólar no valor mais elevado desde o rescaldo das eleições nos Estados Unidos. As bolsas seguem indefinidas à espera do PIB da Zona Euro, enquanto o petróleo continua em alta.

Reuters
16 de Maio de 2017 às 09:25
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,10% para 5.238,33 pontos

Stoxx 600 perde 0,07% para 395,71 pontos

Nikkei valorizou 0,25% para 19.919,82 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 2,9 pontos para 3,350%

Euro ganha 0,51% para 1,1031 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,56% para 52,11 dólares o barril

 

Bolsas europeias sem tendência definida

As bolsas europeias estão a negociar sem tendência definida esta terça-feira, 16 de Maio, dividindo-se entre ganhos e perdas pouco acentuadas. Isto num dia em que os investidores aguardam pela divulgação dos dados do PIB na Zona Euro, relativos ao primeiro trimestre deste ano.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 0,07% para 395,71 pontos, com os ganhos das empresas da energia e telecomunicações a contrastarem com as descidas na maioria dos restantes sectores.

 

Por cá, o PSI-20 desce 0,10% para 5.238,33 pontos penalizado sobretudo pelo BCP e Nos.

 

Juros portugueses próximos de mínimos

Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão em queda, esta terça-feira, a negociar próximos dos mínimos de Novembro de 2016 alcançados na sessão de ontem. A ‘yield’ desce 2,9 pontos para 3,350%, depois de ter tocado, na segunda-feira, nos 3,346%.

 

Esta evolução está a levar o risco da dívida portuguesa – medida pelo spread face à dívida alemã – a descer 3,9 pontos para 288 pontos, já que a ‘yield’ das obrigações germânicas está a subir.

 

Em Espanha, os juros da dívida a dez anos descem 2,2 pontos para 1,610% e, em Itália, caem 2,6 pontos para 2,251%.

 

Euro em máximos de Novembro

A moeda única europeia está a negociar no valor mais alto desde 9 de Novembro de 2016 face ao dólar, um dia depois de Donald Trump ter vencido as eleições nos Estados Unidos.

 

O dólar está em queda pela terceira sessão consecutiva, penalizado pela notícia de que o presidente norte-americano divulgou informações confidenciais à Rússia.

 

O euro sobe 0,51% para 1,1031 dólares.

 

Petróleo sobe pela quinta sessão

O petróleo está a negociar em alta pela quinta sessão consecutiva, continuando a beneficiar da perspectiva de que os cortes na produção se vão estender até ao próximo ano. O compromisso da Rússia e Arábia Saudita de prolongarem a redução da oferta até Março de 2018 está a levar o mercado a acreditar que outros produtores se lhes vão juntar.

 

É isso mesmo que refere o Goldman Sachs numa nota citada pela Bloomberg, que sublinha que a disponibilidade demonstrada para prolongar os cortes, com o objectivo de reduzir o excedente global, deverá levar outros países a fazer o mesmo.

 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,47% para 49,08 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, valoriza 0,56% para 52,11 dólares.

 

Ouro e prata valorizam

O ouro está a ganhar terreno, impulsionado pela notícia de que Donald Trump divulgou informações confidenciais à Rússia, o que está a penalizar a moeda norte-americana.

 

O metal amarelo ganha 0,33% para 1.234,83 dólares por onça, enquanto a prata sobe 0,54% para 16,7234 dólares.

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